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Quarta - 21 de Novembro de 2012 às 09:50
Por: Jonas da Silva

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A administração do prefeito Maninho de Barros (PSD) terá que cortar 3.500 servidores com contratos temporários, dos quais cerca de 900 da educação, para equilibrar as contas do município que estão em “colapso”.

“(Tião da) Zaeli não fez, Madureira não fez, Murilo Domingos, Jayme (Campos) não fizeram. Não queriam assumir desgaste político. Não que esteja instigando ex-gestores”, contemporiza o secretário de Governo e de Educação, Eder Moraes.

“Independente de quem é gestor, ao invés de tomarem providências preventivas para o equilíbrio fiscal do município, tomaram medidas populares, inchando a máquina pública, sem observar parâmetros da Lei de Responsabilidade Fiscal”.

O efeito será estancar a sangria de recursos públicos dos últimos anos e economizar cerca de R$ 6 milhões a R$ 7 milhões por mês, informa o secretário. Na prática, é um corte linear de 40% em todas as pastas de na folha de pessoal e em custeio (gastos como telefone, energia e material de expediente para a máquina pública funcionar).

O desligamento de vários contratos temporários inclui outras pastas com servidor comissionado, ou cargos de confiança, como do Departamento de Água e Esgoto (DAE), Secretarias de Infraestrutura, Saúde, Assistência Social, Esporte, Lazer e Cultura.

“A demissão inclui demissão 3.500 servidores. Desses são só contratos temporários, da administração pública municipal”. Ela afirma que a maioria é da educação, porque a pasta tem maior número de servidores e porque está próximo do fim do ano letivo.

“Não fizeram isso antes, por falta de determinação e coragem e para não enfrentarem desgastes, há muita indicação e nuances políticas. Ninguém estava disposto a fazer enfrentamento. Estamos fazendo isso com muito diálogo”, aponta.

O secretário explica que as medidas têm aval total do prefeito Maninho de Barros. “Várzea Grande, do jeito que esta é um colapso. Tem um paredão, se não fizer esse corte, vai ser condenada a ficar parada no tempo”, argumenta.
Para Eder, para se ter efeito das medidas seria necessário uns quatro meses.

O secretário reitera que todas as secretarias tem que dar sua contribuição no corte e que os responsáveis pelas pastas têm que entregar a relação de servidores a serem dispensados.






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