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Politica Brasil
Terça - 01 de Março de 2005 às 07:03
Por: Marcos Lemos

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A situação financeira do Governo do Estado continua a preocupar o governador Blairo Maggi e os técnicos da Secretaria de Fazenda. Pelo segundo mês consecutivo, a arrecadação registra queda. A previsão de fechamento para ontem, 28, último dia do mês de fevereiro era de uma queda da ordem de 10% a 14% aproximadamente, o que representaria uma receita entre 27 e 34 milhões de reais menor em relação a janeiro/2005, que fechou em torno de R$ 270 milhões contra R$ 300 milhões de dezembro do ano passado.

“Em que pese a situação difícil, novos alentos estão surgindo”, disse o governador se referindo à seca dos estados da Região Sul, principalmente o Rio Grande do Sul que está tendo quebra na safra de soja e, por conseguinte melhorando o desempenho de Mato Grosso. A queda na arrecadação está fazendo o governo rever o contingenciamento e a mantê-lo por tempo indeterminado.

Historicamente, nos meses de janeiro e fevereiro a receita cai em relação ao mês de dezembro. Isso, segundo o secretário de Planejamento, Yênes Magalhães se confirma em todos os anos e posteriormente às duas primeiras receitas do ano, a mesma volta a crescer e a se estabilizar em patamares sempre maiores do que do ano anterior. “Acredito que nós vamos conseguir fechar a execução do Orçamento Geral do Estado nos R$ 5,1 bilhões previstos”, garante o secretário se utilizando de dados do Governo Federal que a cada mês fecha seu balanço com superávit.

Por conta da situação, o secretário de Fazenda, Waldir Júlio Teis remeteu a todos os secretários de Estado e aos presidentes de órgãos e empresas públicas, restrições a todo e qualquer tipo de gasto que já não esteja previsto e combinado com a Secretaria de Planejamento. Esses gastos se referem basicamente ao pagamento de salários, dívidas públicas e custeio da máquina, no mínimo possível.



Blairo Maggi disse ainda que, com a quebra da safra no sul do país, o preço da saca de soja na Bolsa de Chicago saiu dos US$ 4,90 para US$ 6,30. “É uma recuperação esplendida, principalmente para aqueles que negociaram em dólar”, disse o governador lembrando que essa situação vai auxiliar e melhorar em muito o desempenho das finanças públicas de Mato Grosso. “Temos uma melhora que não era esperada, mas temos e isso vai nos ajudar e muito”, concluiu.




Fonte: A Gazeta

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