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Domingo - 27 de Fevereiro de 2005 às 17:10
Por: Luiz Almeida

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Camila Rodrigues é incansável. Depois de cinco anos "circulando" nos bastidores da Globo em busca de um papel nas novelas da "casa", a atriz chegou até a perder a conta de quantos testes participou na emissora. O "sacrifício", porém, não foi em vão. Camila finalmente conseguiu um lugar ao sol no fechado "circuito" da Globo.

Aos 21 anos de idade, a atriz vai dar vida a Mariana na trama de América, novela que vai substituir Senhora do Destino, com estréia marcada para dia 14 de março. "Em alguns momentos, cheguei a ficar bem desanimada. Pensei em desistir da profissão", lembra. Camila ainda acrescenta que em 2001 ficou entre as três finalistas para protagonizar a minissérie Presença de Anita, mas perdeu a vaga para Mel Lisboa. Apesar das tentativas frustradas ao longo dos anos, a atriz tem motivos de sobra para comemorar. "Dessa vez, passei logo no primeiro teste", empolga-se.

Na trama de América, Camila vai interpretar Mariana, uma jovem de 17 anos de idade. Filha de Mariano, papel de Paulo Goulart, e de Odaléia, de Jandira Martini, a personagem é irmã de Sol, vivida por Deborah Secco. Sem esconder a empolgação, Camila confessa que tem alguns pontos em comum com Mariana. "O respeito aos pais é o que a gente tem de mais parecido', avalia. Filha mais nova de uma família de classe média baixa, Mariana vai saber de tudo o que a irmã vai aprontar, mas, em nenhum momento, vai revelar os "segredos" de Sol para os pais. "A relação das duas vai ser de muita cumplicidade e companheirismo", adianta.

Em seu primeiro papel fixo na telinha - Camila fez apenas duas pequenas participações nas tramas de Coração de Estudante e Da Cor do Pecado, ambas da Globo -, a atriz conta que tem buscado inspiração para compor a personagem no próprio texto de Glória Perez e em sua experiência de vida.

"Apresentei peças em locais de pouco poder aquisitivo. Lá, pude perceber como essas pessoas falam, se comportam e se vestem, por exemplo", comenta. Camila acrescenta também que não tem se preocupado muito em criar uma "história" própria da personagem. Pelo contrário. Ela garante que o trabalho de composição vai sendo definido com o tempo. "Não adianta ficar inventando. Novelas sempre passam por mudanças ao longo dos meses. Por isso, vou criando aos poucos", acredita.

Pouco experiente com o "universo" televisivo, Camila não tem medo de confessar a dificuldade dos primeiros dias de gravação da novela. A atriz revela que a principal "estranheza" ficou por conta de sua entonação vocal. Acostumada a interpretar apenas no teatro, Camila precisou dosar o tom de voz e aprender a "sussurrar". "Além disso, tive de conter mais os meus gestos, que estavam um pouco exagerados", entrega.

Apesar de já ter trabalhado como modelo durante seis anos, chegando a participar de alguns comerciais de televisão, a novata atriz garante que os ritmos são bastante diferentes. Ela acredita que a principal diferença é o ritmo. Camila conta que nos comerciais tudo é muito rápido. Na televisão, por sua vez, a atriz ressalta que o veículo é a arte de esperar. "A gente grava uma cena aqui e depois fica 'mofando' até a próxima chamada, que pode ser feita apenas à noite. É preciso paciência", compara.

Camila conta também que, mesmo com a pouca intimidade na telinha, tem recebido a atenção dos companheiros de trabalho. A atriz cita os mais próximos, que fazem parte do seu núcleo, como os atores Paulo Goulart, Jandira Martini, Regina Dourado, Neuza Borges e Walter Breda. "Eles são maravilhosos. Apesar de ser novata, eles estão sendo muito generosos comigo", derrete-se. Camila também não poupa elogios a Jayme Monjardim. Ela conta que o diretor está sempre pronto a tirar o melhor dos atores e ainda dá todas as informações necessárias na hora de interpretar. "Ele me disse que quer uma interpretação bastante natural. Na verdade, sou eu me emprestando para a personagem", comenta.





Fonte: TV Press

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