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Internacional
Quinta - 24 de Fevereiro de 2005 às 19:33

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Bratislava - Os presidentes dos EUA, George W. Bush, e da Rússia, Vladimir Putin, concordaram em novos esforços para manter armas nucleares fora de mãos erradas, mas as divergências entre ambos sobre o rumo da democracia na Rússia apareceram numa troca pública de opiniões. Buscando destacar as concordâncias com o antigo rival da guerra fria, Bush disse que os dois líderes enfatizam mais os acordos que as divergências.

Lado a lado numa entrevista coletiva, as respostas de Putin e Bush a perguntas sobre a centralização do poder na Rússia se mostraram o tema mais sensível. "ë muito importante que todas as nações compreendam os grandes valores inerentes à democracia: império da lei, proteção das minorias, debate viável", disse Bush. "A Rússia fez sua escolha a favor da democracia", afirmou Putin. "É nossa escolha final e não há volta, não pode haver volta".

A despeito dessas garantias, divergências logo apareceram. Putin criticou aspectos do sistema político americano, e deu a entender que a oposição na Rússia é perigosa porque "é mais rica que os que são a favor". "Freqüentemente não prestamos atenção a isso", disse. Ele também comparou o fim das eleições diretas para governador na Rússia ao sistema de Colégio Eleitoral nos EUA. "Não é considerado antidemocrático, não é?"

Entre as concordâncias, Bush disse que ambos entendem que é preciso deter os supostos programas de armas nucleares da Coréia do Norte e do Irã. Putin não falou sobre o assunto. "Concordamos que o Irã não deve ter uma arma nuclear. Aprecio a compreensão de Vladimir quanto a isso. Concordamos que a Coréia do Norte não deve ter uma arma nuclear".





Fonte: AP

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