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Cidades/Geral
Sábado - 17 de Novembro de 2012 às 08:28

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José Conceição
Rafael Lucchesi cumprimenta aluna no final do torneio de Robótica
Rafael Lucchesi cumprimenta aluna no final do torneio de Robótica
O Mapa do Trabalho Industrial divulgado pelo SENAI mostra que em apenas três anos a indústria deve criar 7,2 milhões de vagas. No entanto, como no cenário mais amplo da economia em outros segmentos, faltam trabalhadores qualificados e a indústria também precisa qualificar mão de obra para atender à demanda.

Atualmente apenas 6,6% dos jovens procura um curso técnico no Brasil. E ainda hoje em dia 5,5 milhões de pessoas entre 18 e 25 anos não trabalham nem estudam. “Há uma desproporção muito grande entre o número de alunos matriculados no ensino regular em relação aos que cursam ensino técnico e profissional, embora tenha havido um crescimento significativo nas matrículas do ensino profissional nos últimos anos. Há 6,3 milhões de alunos matriculados no ensino superior, 8,4 milhões no ensino médio regular e apenas 1,2 milhão no ensino profissional”, explica Lucchesi.

Buscar o curso técnico tem diversas vantagens em relação ao curso universitário, cuja formação é mais longa (entre quatro e cinco anos), ao passo que a formação profissional capacita o jovem para atender uma demanda imediata em determinada área de trabalho. Além disso, os cursos organizados por instituições como o SENAI tendem a se atualizar com muita rapidez, uma vez que a organização trabalha em parceria com empresas privadas, que identifica pontos focais de qualificação e o ensino.

Atualmente existem 2,5 milhões de alunos matriculados nos cursos profissionalizantes e outros 7,2 milhões nas universidades. Em países desenvolvidos o número de jovens que buscam o ensino técnico chega a 55%, como no Japão e 52% na Alemanha. “As nações desenvolvidas entendem que a educação tem um papel decisivo no crescimento econômico, e não por acaso os índices educacionais pesam cada vez mais na avaliação do grau de desenvolvimento destes países”, completa Lucchesi.

Na opinião do diretor, o Brasil já avançou muito neste quesito, mas há espaço para ir além. Dados divulgados em 2011 pela Fundação Getúlio Vargas mostraram que 40% dos jovens de 15 a 17 anos deixam de estudar por desinteresse. Por outro lado, quem é incentivado a continuar, encontra um caminho seguro na formação profissionalizante. “Para se ter uma ideia, 80% dos alunos do SENAI saem empregados dos nossos cursos. Precisamos mostrar isso a essa faixa etária e incentivá-los. Muitas profissões técnicas hoje oferecem salários mais elevados que os do ensino superior.” diz Rafael Lucchesi baseado em números: de acordo com o SENAI, o salário médio inicial de um profissional técnico está acima de R$ 2 mil, e as chances de incremento estão por volta de 170% em dez anos, o que eleva o salário para um patamar de R$ 5,6 mil, podendo chegar a R$ 8 mil conforme a região e a área de atuação.






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