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Segunda - 21 de Fevereiro de 2005 às 21:55
Por: José Ribamar Trindade

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José Augusto do Nascimento, o “Zeca”, de 27 anos, se apresentou por volta das 14 horas de hoje à Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP). Acusado de um homicídio no último sábado (19), no bairro da Lixeira, em Cuiabá, “Zeca” continua sendo interrogado pela delegada Ana Paula Farias.

“Zeca” é acusado de matar com um tiro no tórax, o estudante José Guilherme de Souza Júnior, 26. Como se apresentou espontaneamente à Polícia, e ainda não tem mandado de prisão decretado contra ele, “Zeca” será ouvido e liberado nas próximas horas para responder inquérito e processo em liberdade.

ENTENDA O CASO

Abatido, como se o próprio filho tivesse sido a vítima. Assim a reportagem do site 24 Horas News encontrou o micro-empresário Elizeu Bispo de Amorim de 49 anos, dono da Gil Motors, localizada na Rua Antonio Batista Belém, esquina com a Rua Coronel Caraciolo, no bairro da Lixeira. Foi lá que, por causa de uma dívida de R$ 50,00, foi baleado o estudante José Guilherme de Souza Júnior, de 26 anos, que já chegou morto ao Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC).

A bala que matou Guilherme, no entanto, seria para matar o mecânico Jean Bispo, filho de Elizeu. Quem atirou e matou Guilherme foi José Augusto do Nascimento, o “Zeca”, 27, que está foragido.

Zeca chegou ao portão da oficina, e sem dizer nada e, sem nem ao menos descer da moto, atirou para dentro do estabelecimento por volta das 12h20 do último sábado (21). Zeca errou o alvo e a bala que seria para Jean atingiu Guilherme.

Elizeu contou aos ser ouvido em declarações na manhã de hoje na Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), como aconteceu o crime que revoltou a população cuiabana, tanto pela violência, como pela frieza do assassino.

“Ele chegou à oficina pela manhã para receber cincoenta reais que eu estava devendo para ele, e não o meu filho. Uma transação que nos fizemos com um aparelho celular. Eu lhe passei um cheque de duzentos reais a vista para ele me voltar o troco de cento e cincoenta reais. Ele só tinha cento e vinte reais na bolsa e ficou de trazer o restante logo em seguida”, conta Elizeu.

O micro-empresário diz ainda: “Eu disse que estava precisando do troco e ele foi conversar com o Jean, possivelmente para pedir trinta reais emprestados, sei lá. Depois eu escutei os dois conversando, e logo em seguida discutindo, não sei por quê”, prossegue Elizeu.

“O rapaz saiu da oficina, e segundo algumas pessoas, o viram dando voltas com a moto pela frente da oficina, possivelmente procurando o local exato onde o meu filho estava, ou um melhor ângulo para atirar. Depois ele parou na frente, e sem descer da moto atirou. Atirou para matar uma pessoa e acabou matando outra”, conclui Elizeu.





Fonte: 24Horas News

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