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Sexta - 16 de Novembro de 2012 às 09:01
Por: Patrícia Sanches

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Rodinei Crescêncio/RDNews
Secretário Diógenes Curado acompanha as investigações
Secretário Diógenes Curado acompanha as investigações
    O secretário estadual de Segurança Pública Diógenes Curado se reúne nos próximos dias com o auditor-geral José Alves Pereira e o secretário estadual de Administração César Zílio para avaliar como a pasta pode auxiliar na busca por ressarcimento do erário e punição das 236 pessoas que receberam, indevidamente, no lugar de servidores mortos. “Ainda não recebi nada diretamente, mas temos que fazer uma avaliação com a SAD e Auditoria. Vamos instaurar um inquérito contra essas pessoas”, adianta Diógenes, em entrevista ao RDNews.

 

  Conforme auditoria feito pelo Palácio Paiaguás, o rombo chega a R$ 8,9 milhões. A falha aconteceu, segundo a Auditoria, porque familiares de 236 funcionários, que morreram, não comunicaram o falecimento à secretaria. Assim, os salários continuaram a ser depositados normalmente. Conforme o levantamento, de 2005 a 2008 foram 4 falecidos; 15 em 2009; 74 em 2010; 75 em 2011 e 84 neste ano. “Isso não acontece apenas no Estado. Está sendo feito todo o mapeamento”, pondera Diógenes.

  O estudo é feito desde o ano passado por 8 auditores, que desenvolveram um trabalho em parceria com a AGE, Seap (Sistema Estadual de Administração de Pessoal) e Sisob (Sistema de Óbitos da Previdência Social). Diógenes ressalta que o trabalho de investigação feito pela Delegacia Fazendária e outros órgãos de fiscalização acontecem dentro do prazo aguardado. “Não é nada que se faz rápido porque os crimes, de uma forma geral, são complexos”, pondera.

 Diógenes cita como exemplo o esquema de corrupção na Prefeitura de Cuiabá, envolvendo servidores. Reforça que durante a apuração houve uma série de desdobramentos e que, por isso, ainda não foi possível finalizar. “Não tem como apressar. Tudo tem seu tempo. A Delegacia Fazendária e a de Homicídios são as que têm melhor estrutura”, frisa. As investigações começaram após denúncia do prefeito Chico Galindo (PTB) e apontaram a existência de uma complexo esquema de fraudes ao sistema tributário, comandado por funcionários de carreira. A propina para retirar o nome do ranking de devedores da prefeitura variava de R$ 100 a R$ 5 mil. O esquema funcionava há pelo menos dois anos.





Fonte: RDNEWS

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