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Internacional
Sexta - 18 de Fevereiro de 2005 às 23:03

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Cairo - Um mês depois do seqüestro do engenheiro brasileiro João José Vasconcellos Júnior em Beiji, ao norte de Bagdá, não há nenhum sinal de que as autoridades iraquianas estejam investigando o caso. Procurada pela BBC Brasil, a delegacia de Beiji disse que não está acompanhando o assunto e sugeriu que a responsabilidade possa ser das forças de segurança dos Ministérios do Petróleo ou da Eletricidade.

Os dois ministérios foram procurados, mas não deram nenhuma informação sobre o caso. Um porta-voz do Ministério do Interior - que desempenha funções análogas às do Ministério da Justiça no Brasil - afirmou que a pasta não está acompanhando o assunto e disse que a responsabilidade poderia ser das forças de segurança curdas, no norte do país.

Como no caso de outros seqüestros, todo o processo está sendo conduzido em absoluto sigilo, o que torna possível que autoridades tenham recebido informações não divulgadas.

Nesta quinta-feira, porém, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que estava em Amã, admitiu que até o governo brasileiro está no escuro. “As informações até hoje não ficaram claras e não tivemos as confirmações necessárias. Pelos vários meios de que dispomos, temos procurado verificar informações para, se for o caso, tomar as medidas necessárias, mas até agora as coisas estão pouco claras”, disse Amorim.

A construtora Norberto Odebrecht - da qual Vasconcelos é funcionário - se recusa a discutir o assunto. Especialistas em segurança na região dizem que, com a situação caótica no Iraque, fazer investigações em um caso como esse é coisa muito difícil. João Vasconcellos estava trabalhando na construção de uma usina elétrica na região, que tem também importantes campos de petróleo.




Fonte: BBC Brasil

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