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Lino Rossi bate o recorde de permanência em um partido: 5 horas e 48 minutos
Lino Rossi conquistou o título de campeão de mudanças de partido na Câmara Federal. Deputado federal por Mato Grosso, o radialista que se notabilizou na televisão mato-grossense como apresentador de programas policialescos criticando a marginalidade e que chegou a apresentar por uma temporada este mesmo tipo de programa em uma rede nacional de TV conseguiu a façanha de ficar em um partido, o PMDB por exatas 5 horas e 48 minutos. Ele saiu pela manhã do PP rumo ao PMDB, mas, no meio da tarde, já estava de volta ao PP. Um recorde na história da Câmara marcada por troca-trocas constantes de parlamentares que encaram a vida publica como se estivessem trocando de cueca.
Ao ser questionado sobre o titulo conquistado, o parlamentar mato-grossense, que assumiu uma cadeira na Câmara Federal em substituição a Wilson Santos, agora prefeito de Cuiabá, disse que "vou ter que passar por esse desgaste, mas uma questão local impediu que eu ficasse no PMDB”. Ele argumenta que recebeu a notícia, após ter saído do PP, que um desafeto seu assumiria o comando do PMDB em Cuiabá, motivo pelo qual teria rapidamente retornado ao PP.
Lino Rossi, com sua decisão está fazendo parte da triste estatística de “troca-troca” na Câmara. Em apenas 22 dias foram registradas 45 transferências de deputados de um partido para outro, o que significa em média, que dois deputados trocaram de legenda a cada dia.
A marca supera a registrada nos primeiros 20 meses do governo Luiz Inácio Lula da Silva, quando houve uma média de duas trocas de legendas por semana. Na ocasião, o argumento das lideranças partidárias era o de que o novo governo suscitava o remanejamento das forças políticas.
O recrudescimento da infidelidade partidária nos últimos 22 dias se deu em boa parte pela disputa de governo e oposição pelo controle da bancada do PMDB. A principal arma usada pelos dois lados foi filiar aliados como forma de tentar atingir a maioria no embate interno.
Com isso, o PMDB saiu de uma bancada de 77 deputados e chegou a 94 ontem, superando assim o PT como maior bancada da Câmara (91 deputados). Ontem, porém, os dois lados peemedebistas recorreram a seus aliados nos Estados para anular a filiação de quatro deputados, o que recolocou o partido como segunda maior bancada, com 90 integrantes.
O fato é que a prática do "troca-troca” se repete há várias legislaturas e só não é combatida - com uma regra de fidelidade partidária mais rígida, por exemplo - por resistência de boa parte da classe política.
Ao ser questionado sobre o titulo conquistado, o parlamentar mato-grossense, que assumiu uma cadeira na Câmara Federal em substituição a Wilson Santos, agora prefeito de Cuiabá, disse que "vou ter que passar por esse desgaste, mas uma questão local impediu que eu ficasse no PMDB”. Ele argumenta que recebeu a notícia, após ter saído do PP, que um desafeto seu assumiria o comando do PMDB em Cuiabá, motivo pelo qual teria rapidamente retornado ao PP.
Lino Rossi, com sua decisão está fazendo parte da triste estatística de “troca-troca” na Câmara. Em apenas 22 dias foram registradas 45 transferências de deputados de um partido para outro, o que significa em média, que dois deputados trocaram de legenda a cada dia.
A marca supera a registrada nos primeiros 20 meses do governo Luiz Inácio Lula da Silva, quando houve uma média de duas trocas de legendas por semana. Na ocasião, o argumento das lideranças partidárias era o de que o novo governo suscitava o remanejamento das forças políticas.
O recrudescimento da infidelidade partidária nos últimos 22 dias se deu em boa parte pela disputa de governo e oposição pelo controle da bancada do PMDB. A principal arma usada pelos dois lados foi filiar aliados como forma de tentar atingir a maioria no embate interno.
Com isso, o PMDB saiu de uma bancada de 77 deputados e chegou a 94 ontem, superando assim o PT como maior bancada da Câmara (91 deputados). Ontem, porém, os dois lados peemedebistas recorreram a seus aliados nos Estados para anular a filiação de quatro deputados, o que recolocou o partido como segunda maior bancada, com 90 integrantes.
O fato é que a prática do "troca-troca” se repete há várias legislaturas e só não é combatida - com uma regra de fidelidade partidária mais rígida, por exemplo - por resistência de boa parte da classe política.
Fonte:
24 Horas News
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