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Quinta - 17 de Fevereiro de 2005 às 21:04

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O Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso definiu nesta quinta-feira a relação dos seis advogados que integram a lista da qual sairá o representante da classe para compor o pleno do Tribunal de Justiça na vaga de desembargador pelo quinto constitucional. São eles: Maria Helena Povoas,, Luiz Ferreira da Silva, Jenz Prochnow Júnior, Ademir Joel Cardoso, Mauro Galera Mari, e, Samuel Franco Dália Júnior. A lista sêxtupla foi encaminhada para o TJ nesta quinta-feira.

Foram necessárias três votações. Na primeira, foram escolhidos Maria Helena Povoas, com 22 votos, e Luiz Ferreira, com 16. Na segunda votação, saíram com 50 por cento mais um os advogados Ademir Joel Cardoso e Jenz Prochnow; Na última votação, entraram Mauro Galera Mari e Samuel Franco Júnior. “Tudo correu dentro da mais absoluta normalidade e transparência” – disse o presidente da OAB, Francisco Faiad.

Ao todo, 50 candidatos disputaram as seis vagas na lista sêxtupla. Pediram inscrição 51 candidatos. Na quarta-feira, o advogado Antonio Carlos Velloso Vieira, entrou com requerimento pedindo a exclusão do registro. Na sessão, 44 candidatos participaram de uma argüição pública. Todos puderam destacar a transparência e a lisura da condução da direção da OAB. Cinco ex-presidentes, na condição de conselheiros vitalício, participaram da votação.

A proposta da OAB era realizar eleição direta para escolha dos seis nomes. A proposta da diretoria, no entanto, acabou sendo derrotada pelo Conselho Seccional, que achou por bem evitar possíveis abusos de poder econômico e influências externas no processo. “Foram dois votos de diferença. No entanto, apesar disso, a OAB deu uma demonstração maiúscula de seriedade, respeito, organização e, acima de tudo, transparência” – frisou Francisco Faiad, ao avaliar o processo.

Além de elogiarem a postura da OAB nesse processo, todos os candidatos defenderam a necessidade de manutenção do quinto constitucional. Houve críticas a forma como alguns desembargadores indicados pelo quinto da OAB estão agindo perante a instituição. Alguns chegaram a defender mudanças na legislação para que o Conselho Seccional possa ter condições de avaliar o trabalho institucional do indicado. Na argüição, eles firmaram compromissos com a Ordem e de levar, de fato, a visão do advogado para dentro do Poder Judiciário, mantendo lealdade a entidade de classe.





Fonte: 24Horas News

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