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Cidades/Geral
Quinta - 17 de Fevereiro de 2005 às 18:37
Por: Norma Nery

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Rio - Cinco universidades federais vão desenvolver neste ano o projeto Conexões de saberes: Diálogo entre a universidade e as comunidades carentes. O programa, adotado pelo Ministério da Educação, oferece bolsas aos universitários residentes em favelas e bairros da periferia para o desenvolvimento de projetos que identifiquem e interfiram nas necessidades das suas comunidades. O objetivo é aproximar as instituições de seus locais de origem, como forma de superar as desigualdades sociais.

A iniciativa vai ser colocada em prática nas universidades Federal do Rio de Janeiro, no Rio; Federal Fluminense, em Niterói; Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte; Federal de Pernambuco, em Recife; e Federal do Pará, em Belém. Criado pela organização não-governamental Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré, o projeto conseguiu, com um curso pré-vestibular, incluir 500 jovens desta comunidade em universidades públicas. Posteriormente, estes jovens passaram a intervir com ações na melhoria das condições de vida da favela da Maré. O programa foi testado com êxito em 2003 pela Universidade Federal Fluminense.

A diretora da Divisão de Programas e Projetos da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Ana Inês Sousa, informou que, além da oportunidade de desenvolver projetos em favor das suas comunidades, os estudantes vão receber uma bolsa de R$ 240 para que possam freqüentar as aulas. "Isso os ajudará a se manter na universidade, porque o mais difícil para o aluno carente é se manter durante o período de faculdade", disse Ana Inês.

O convênio com o MEC foi assinado em dezembro de 2004 e a seleção de bolsistas será feita até o fim deste mês. Há 25 vagas para cada universidade. Os selecionados começam a trabalhar no programa em março. A primeira etapa é de identificação do número de alunos carentes nas universidades e de levantamento das expectativas da população de suas comunidades. No Rio, os bolsistas começarão a atuar nas comunidades do Complexo do Alemão e no Caju.





Fonte: Agência Brasil

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