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Politica Brasil
Quinta - 17 de Fevereiro de 2005 às 06:37
Por: Valéria Cristina da Silva

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Os partidos começam a se articular rumo a 2006 e o PFL não está perdendo tempo. Um de seus maiores líderes em Mato Grosso, o ex-governador Jaime Campos não nega nem confirma, mas tudo indica que ele será sim candidato ao governo no ano que vem. "É precoce falar em nomes (para disputa), o que quero hoje é fortalecer o partido", desconversa. Porém, quando se fortalece um partido, naturalmente seus integrantes buscam uma candidatura própria, para confirmar sua força. E nesse trabalho de preparação estão incluídos deputados e até outros partidos.

A agenda de Jaime Campos, que terminou recentemente seu segundo mandato de prefeito de Várzea Grande e assumiu a direção regional do PFL, esteve lotada ontem. Primeiro ele recebeu em seu escritório a visita do ex-governador e presidente regional do PSDB, Dante de Oliveira. Depois, em sua casa, almoçou com os deputados José Riva (PTB), Humberto Bosaipo (sem partido), Eliene Lima (PSB) e Dilceu Dal Bosco (PFL). Os três primeiros foram convidados para se filiar ao partido e, Bosaipo, que já vinha admitindo a possibilidade, oficializou a sua volta à agremiação. "Só falta marcar a data", comemorou Jaime.

Riva, primeiro secretário da Assembléia Legislativa, conforme o presidente do PFL, pediu um prazo até 15 de março para dar uma resposta. "Ele (Riva) vai primeiro conversar com seus companheiros e inclusive com o deputado Alencar Soares (PTB)", frisou Jaime Campos. De acordo com o pefelista, a idéia é fortalecer e revitalizar o partido, por isso novos e antigos integrantes estão sendo convidados. Para ele, o fato do PFL fazer parte hoje da base de sustentação do governo Blairo Maggi (PPS) não impede um trabalho pelo fortalecimento da sigla. Jaime também não esconde a intenção de construir uma grande bancada na Assembléia Legislativa, por isso o convite aos deputados. Todas essas mudanças que já surgem no horizonte estão motivadas pelo receio da verticalização, que obriga os partidos regionais a seguirem as coligações nacionais.




Fonte: A Gazeta

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