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Meio Ambiente
Sexta - 07 de Janeiro de 2005 às 06:14

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As pessoas que manipulam ratos em laboratórios ou os mantêm como mascotes correm o risco de contrair uma doença rara, mas potencialmente letal, informaram autoridades sanitárias norte-americanas nesta quinta-feira.

O Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC) emitiu o alerta depois de concluir a investigação sobre a morte de duas mulheres até então saudáveis, em 2003, nos Estados da Flórida e de Washington. Ambas morreram menos de 12 horas depois de serem hospitalizadas, segundo o relatório do órgão. Uma havia sido mordida por um rato em uma loja de animais onde trabalhava. A outra tinha nove ratos como mascotes, mas aparentemente nenhum deles a mordeu.

"Esses são casos isolados", disse Sarah Reagan, epidemiologista do CDC, lembrando que os poucos casos registrados anteriormente no país envolviam enfermidades mais longas e complicadas.

A chamada "febre da mordida do rato" é causada por um organismo chamado Streptobacillus moniliformis, encontrado na parte alta do sistema respiratório dos ratos. Os sintomas incluem febre, erupções cutâneas, vômitos e dores musculares.

Embora seja normalmente curável com doses de penicilina e antibióticos orais, a doença tem uma morbidade de 7 a 10 por cento quando não há atendimento médico rápido.

Não é necessário ser mordido ou arranhado por um rato para contrair a doença. Pessoas que ingerirem urina ou fezes de ratos quando limparem gaiolas ou que consumirem alimentos contaminados também podem ser infectadas.

O CDC aconselhou as pessoas a usarem luvas, lavarem as mãos frequentemente e evitarem colocar a mão na boca quando estiverem mexendo em ratos ou limpando suas gaiolas. Quem for mordido pelo roedor deve limpar e desinfetar a ferida e buscar atendimento médico imediato.

Em outro estudo, o CDC alertou médicos e autoridades sanitárias que os hamsters podem estar provocando tularemia, uma infecção bacteriana difícil de diagnosticar e potencialmente fatal.

O órgão disse que um menino de 3 anos do Colorado contraiu a doença no ano passado depois de ser mordido por um hamster. Até então, nenhum caso de tularemia havia sido vinculado aos roedores nos EUA.




Fonte: Reuters

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