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Politica Brasil
Sexta - 24 de Dezembro de 2004 às 12:43
Por: Valdemir Roberto/Rubens de Sou

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O prefeito de Cuiabá, Roberto França, em seus últimos dias de governo, avaliou nesta manhã os oito anos à frente da Prefeitura Municipal. França atribuiu à sua gestão a nota de 8,5 a 9. Segundo ele, os pontos fortes do governo foram especialmente as obras na área social e o empenho em estabilizar a folha de pagamento dos servidores.

“Nossa administração foi muito boa, principalmente porque procuramos atender Cuiabá em todas as suas áreas. Pegamos, por exemplo, a área do social e investimos no ser humano”, frisa o prefeito. Entre as realizações no setor estão as creches, que de oito unidades, passaram para 43 ao todo. “Todos os prefeitos anteriores fizeram oito creches. Só o meu governo fez 35”, ressalta.

Roberto França lembra que inúmeras obras também foram feiras nos últimos anos, contemplando a população de Cuiabá: Albergue Municipal, Casa de Retaguarda, Casa de Ampraro às Mulheres Vítimas de Violência, Centro de Tratamento de Drogados, Centros de Convivência dos Idosos e o Centro de Reaproveitamento Alimentar. Este último projeto, numa parceira com supermercados e feiras, beneficia 350 famílias na Capital com a entrega de alimentos embalados a vácuo, três vezes por semana.

França admite que o principal problema de sua gestão trata-se da folha de pagamento. No entanto, ele lembra que a falta de receitas e o déficit herdado de administrações anteriores prejudicaram esse quadro. “O que faltou foi pagar apenas uma folha que deixarei atrasada. Tenho que reconhecer com humildade que esse foi um grande problema que enfrentamos, mas não foi porque eu quis. Ninguém defendeu mais o servidor público de Mato Grosso que eu como deputado”, atesta Roberto.

O prefeito relembra a gestão herdada em 1997, quando assumiu a Prefeitura com R$ 400 milhões em dívidas e cinco folhas atrasadas. “Tenho 12 receitas durante o ano, mas 13 folhas e meia para pagar (salários, 13º e férias). É só multiplicar isso por oito anos e vai dar praticamente 13 folhas extras. Com mais cinco atrasadas, são 18 folhas que peguei sem receita, nem arrecadação. Estou deixando para o prefeito Wilson Santos apenas uma folha e o mais importante: uma prefeitura bem mais organizada do que encontrei. Não deixo da forma ideal, mas infinitamente melhor do que recebi em 1997”, afirma.

França ainda salientou as facilidades iniciais que o novo prefeito terá para fortalecer sua administração no primeiro ano de governo. O acréscimo na arrecadação do ICM em 1,5% representa R$ 25 milhões a mais por ano nos cofres municipais. O IPTU, que será cobrado em janeiro, também será fonte de divisas para as futuras obras da nova gestão. Roberto França também destacou o empenho na fase de transição, com o apoio na aprovação da reforma administrativa proposta por Wilson e na retirada do Orçamento 2005, que estava em tramitação na Câmara, para que o novo prefeito fizesse as alterações que julgasse necessárias.

Colaborou: Juliana Scardua




Fonte: 24 Horas News

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