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Meio Ambiente
Quarta - 22 de Dezembro de 2004 às 17:16
Por: Neusa Baptista

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Imagine um pedreiro usando uma fôrma para a fabricar as paredes de uma casa, ou um produtor rural recebendo as últimas notícias sobre a sua propriedade via e-mail em seu celular.

Imaginou? Empresários de Cuiabá e do Interior do Estado também, e já começaram a desenvolver suas idéias graças ao Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas (Pappe), desenvolvido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), em parceria com o Governo Federal. Dar vida a projetos de inovação tecnológica é o objetivo do programa, que conta com um orçamento de R$ 3 milhões, metade dos quais serão repassados pela Fapemat.

De acordo com o coordenador-geral de Convênios e Projetos da Fapemat, Alexandre Golemo, a participação das empresas se deu dentro do esperado. “É um programa novo”, observou ele, destacando que a seleção foi feita com base nos critérios estabelecidos no edital e em pareceres de consultores externos.

Ao todo, foram selecionadas 17 empresas, cujos projetos passarão por duas fases. A primeira será o estudo técnico de viabilidade, por meio do qual os pesquisadores levantarão e terão que provar aos consultores a viabilidade do projeto, por meio de dados como a sua aceitação no mercado e seus custos de produção. A segunda fase – para a qual só serão indicados os projetos aprovados na primeira - será a de desenvolvimento do produto.

“Todas as empresas selecionadas têm condições de serem classificadas para a segunda fase. Para tanto, elas terão que mostrar aos consultores que o empreendimento é bom tanto em termos de retorno financeiro quanto de aceitação do mercado”, enfatiza Golemo.

Ele avalia que o maior benéfico do programa é a criação de uma cultura de ligação entre empresa e pesquisadores, o que ainda não existe e que será de grande importância para o Estado. “Para as empresas, o programa é ainda mais importante do que para o Estado, pois ela vai aprimorar seus produtos e desenvolver ciência e tecnologia em seu interior”, destaca o coordenador.

O coordenador destaca que Estados mais desenvolvidos como São Paulo e Paraná, bem como países desenvolvidos, já apóiam o desenvolvimento tecnológico em empresas. “Temos que destacar também a geração de emprego e renda que esse programa vai propiciar, além da agregação de valor aos produtos”, diz ele. “Por enquanto, só recebemos projetos de empresas que têm uma visão comercial, mas esperamos que, conforme o programa seja divulgado, os demais empresários irão perceber a sua importância e nos procurar.”, completa. (Neusa Baptista/Secitec-MT)





Fonte: SECITEC-MT

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