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Politica Brasil
Terça - 21 de Dezembro de 2004 às 09:55
Por: Paulo Coelho

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Enquanto a Cooperativa de Crédito Rural do Pantanal permanece fechada, deixando desassistidos milhares de clientes em cidades como Poconé, Nossa Senhora do Livramento e Barão de Melgaço, por exemplo, um verdadeiro festival de acusações está acontecendo sobre quem seria o culpado pela falência da instituição.

Depois que o ex-contador da Cooperativa, Ney Arruda, acusou em juízo Amauri de Campos, vice-presidente da Cooperativa, de ter se beneficiado da instituição para fins de campanhas políticas em Poconé, o acusado resolveu se defender. Enquanto a Cooperativa de Crédito Rural do Pantanal permanece fechada, deixando desassistidos milhares de clientes em cidades como Poconé, Nossa Senhora do Livramento e Barão de Melgaço, por exemplo, um verdadeiro festival de acusações está acontecendo sobre quem seria o culpado pela falência da instituição.

Depois que o ex-contador da Cooperativa, Ney Arruda, acusou em juízo Amauri de Campos, vice-presidente da Cooperativa, de ter se beneficiado da instituição para fins de campanhas políticas em Poconé, o acusado resolveu se defender.

Ontem Campos, acompanhado do advogado Lauro Eubank e do irmão dele, Moacir Campos, procurou a redação da Folha para responder às acusações.

Amauri disse que desde 1998 não tem mais nenhuma ligação com a Cooperativa, que foi candidato em 94, 96 e 98 a deputado estadual, prefeito e novamente deputado, respectivamente. Sem êxito em todas as disputas.

Porém, Campos negou que em momento algum, mesmo enquanto membro da diretoria [ele disse ter permanecido como vice-presidente da empresa por seis anos] “nunca misturei as coisas, sempre fiz questão de separar a Cooperativa da minha atividade política.”

Todas as vezes que foi candidato, acrescentou, ele sempre pediu licença da empresa.

Afirmando que era, à época, apenas um “correntista como outro qualquer” da Cooperativa, Campos acrescentou ainda que deixou a vice-presidência já há seis anos e que não reconhece os 32 cheques, cujas cópias estão em posse do ex-contador Ney Arruda, como sendo dele.

“As campanhas dele sempre foram bancadas pela família”, complementou o irmão, Moacir Campos.

Um dos cheques “desconhecidos” por Amauri tinha o valor de R$ 412 mil.

A família Campos admitiu, porém, que devia à Cooperativa valores que ultrapassavam a casa dos R$ 400 mil, mas que já estão praticamente saldados.

O advogado Lauro Eubank, explicou que um prédio (sede) e uma fazenda de propriedade de José Francisco Campos, patriarca da família, foram dados como garantia e mesmo assim, restaram R$ 45 mil. Desse total, a metade teria sido parcelada pelos filhos e a outra (cerca de R$ 22 mil) teria ficado para que o pai pagasse, o que não aconteceu devido ao seu falecimento.

Portanto, a única dívida que a família Campos admite junto à Cooperativa refere-se à parte de José Francisco de Campos.

Essa dívida, disse Amauri, refere-se a títulos e movimentações bancárias normais e que nada têm a ver com campanhas políticas.

Amauri de Campos disse que atualmente trabalha como funcionário da Secretaria de Desenvolvimento Rural (Seder) do Estado de Mato Grosso.

Ontem Campos, acompanhado do advogado Lauro Eubank e do irmão dele, Moacir Campos, procurou a redação da Folha para responder às acusações.

Amauri disse que desde 1998 não tem mais nenhuma ligação com a Cooperativa, que foi candidato em 94, 96 e 98 a deputado estadual, prefeito e novamente deputado, respectivamente. Sem êxito em todas as disputas.

Porém, Campos negou que em momento algum, mesmo enquanto membro da diretoria [ele disse ter permanecido como vice-presidente da empresa por seis anos] “nunca misturei as coisas, sempre fiz questão de separar a Cooperativa da minha atividade política.”



Todas as vezes que foi candidato, acrescentou, ele sempre pediu licença da empresa. Afirmando que era, à época, apenas um “correntista como outro qualquer” da Cooperativa, Campos acrescentou ainda que deixou a vice-presidência já há seis anos e que não reconhece os 32 cheques, cujas cópias estão em posse do ex-contador Ney Arruda, como sendo dele.

“As campanhas dele sempre foram bancadas pela família”, complementou o irmão, Moacir Campos.

Um dos cheques “desconhecidos” por Amauri tinha o valor de R$ 412 mil.

A família Campos admitiu, porém, que devia à Cooperativa valores que ultrapassavam a casa dos R$ 400 mil, mas que já estão praticamente saldados.

O advogado Lauro Eubank, explicou que um prédio (sede) e uma fazenda de propriedade de José Francisco Campos, patriarca da família, foram dados como garantia e mesmo assim, restaram R$ 45 mil. Desse total, a metade teria sido parcelada pelos filhos e a outra (cerca de R$ 22 mil) teria ficado para que o pai pagasse, o que não aconteceu devido ao seu falecimento.

Portanto, a única dívida que a família Campos admite junto à Cooperativa refere-se à parte de José Francisco de Campos.

Essa dívida, disse Amauri, refere-se a títulos e movimentações bancárias normais e que nada têm a ver com campanhas políticas.

Amauri de Campos disse que atualmente trabalha como funcionário da Secretaria de Desenvolvimento Rural (Seder) do Estado de Mato Grosso.




Fonte: Folha do Estado

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