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Internacional
Segunda - 20 de Dezembro de 2004 às 19:26

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O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse que as forças de segurança iraquianas ainda "não estão prontas" para manter a ordem no país e criticou unidades que desertaram no meio de confrontos.

"Quando a coisa esquentou, eles abandonaram o campo de batalha", disse o presidente americano a jornalistas na coletiva de final de ano na Casa Branca, acrescentando que o resultado da transferência do controle da segurança dos americanos para os iraquianos era "discutível".

Bush disse que os ataques feitos por militantes no Iraque estão tendo "um efeito", mas insistiu que o país está a caminho da democracia.

O presidente afirmou não esperar que as eleições marcadas para 30 de janeiro sejam "livres de problemas", mas que "será o início de um processo que levará à liberdade".

Ele disse estar confiante de que "os terroristas não vão interromper o processo democrático" no Iraque.

O presidente pediu que os americanos entendam que o sucesso no Iraque está entre os interesses de longo prazo dos Estados Unidos.

Rússia Bush ainda reafirmou que está empenhado no desenvolvimento de uma "forte relação" com a Rússia.

Ele disse que se encontrará com o presidente russo, Vladimir Putin, na Eslováquia em fevereiro.

O presidente americano declarou ainda que, durante seu segundo mandato, pretende reforçar as forças armadas dos Estados Unidos e os serviços de inteligência.

Bush aproveitou a oportunidade para também demonstrar seu apoio ao secretário de Defesa, Donald Rumsfeld, que foi duramente criticado por sua atuação durante a guerra contra o Iraque.

Na avaliação do presidente americano, Rumsfeld está fazendo "um trabalho realmente bom".

Bush disse aos jornalistas que pediu a Rumsfeld para ficar no cargo durante seu segundo mandato na Casa Branca porque "tinha fé em sua habilidade para exercer um trabalho complexo".

"É complexo nos tempos de paz e é ainda mais complexo nos tempos de guerra", comentou.

Os elogios a Rumsfeld foram feitos logo após o secretário de Defesa ter admitido usar uma máquina para assinar mais de mil cartas enviadas a parentes de soldados mortos no Iraque e no Afeganistão.

A polêmica levou a novos apelos pela renúncia de Rumsfeld, principalmente do Partido Democrata, de oposição.

No domingo, Rumsfeld anunciou que vai passar a assinar de próprio punho todas as cartas de condolências enviadas às famílias de soldados mortos em combate.




Fonte: Primeira Hora

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