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Politica Brasil
Domingo - 19 de Dezembro de 2004 às 10:29

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“É compreensível o equivoco deles, afinal nestes últimos dias eles se dedicaram muito mais a disputas internas do que a estudar a realidade de Várzea Grande”, reagiu ontem o secretário de Fazenda, Juarez Toledo Pizza, coordenador da equipe de transição da prefeitura municipal, ao comentar as declarações do prefeito eleito Murilo Domingos, sobre a situação fiscal da municipalidade. “Comparar a gestão municipal a uma arapuca pode ser um devaneio perigoso para quem pretende gerenciar uma cidade com equilíbrio e justiça”, afirmou.

Juarez também recomenda uma leitura mais atenta aos números da atual gestão para se enxergar a regularidade fiscal dos números da atual gestão. “Nossa herança será a regularidade fiscal e um pacote de R$ 60 milhões em obras” informou. Segundo o titular da Fazenda, o município dispõe de todas as certidões de regularidade fiscal. “Isto quer dizer que estamos com a folha rigorosamente em dia, com os encargos sociais pagos e os fornecedores com seus contratos quitados”, anunciou o secretário.

Ele também foi irônico ao classificar de “pouco empenhada e até desatentos”, os assessores do prefeito eleito que participaram da equipe de transição. “Aliás, para eles a transição era apenas um fórum de debates em torno de cargos”. Por isso mesmo, Juarez admite que os futuros administradores do município terão uma certa dificuldade para encaminhar projetos de interesse da comunidade.

“A grande sorte de Murilo é que Jaime Campos pensou até nisto, quando articulou projetos de desenvolvimento para Várzea Grande que contempla a execução de obras, a modernização da máquina administrativa e o investimento na área social. Vamos deixar 60 milhões de reais contratados com entidades como o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o BNDES, Governo do Estado, e o Governo Federal através da Caixa Econômica Federal e da Infraero”.

O secretário de Fazenda também defendeu enfaticamente a gestão fiscal do prefeito Jaime Campos demonstrando com números a eficiência nos últimos anos. Ele apresentou um relatório que atesta que o orçamento de Várzea Grande saltou de modestos R$ 36 milhões, em 1997 para R$ 166 milhões no próximo exercício. Juarez também falou do DAE, afirmando que a despeito das dificuldades para implantação deste organismo no município, hoje existe um crédito de R$ 18 milhões em nome do departamento. “O DAE tem contas a receber porque investiu na captação e na distribuição de água, atualmente 96% da população recebe água tratada em casa”.

Em relação a Fusvag, o coordenador revelou que num determinado momento a administração teve que fazer uma opção entre a vida de milhares de pessoas e o pagamento de encargos. “Graças a Deus optamos pela vida”, ponderou Juarez que lamenta o pequeno volume de recursos destinados pela União e pelo Estado para o Hospital de Várzea Grande. “Na área de saúde, até a posse de Blairo Maggi no governo estadual estivemos isolados e nossa população foi punida sem investimentos e apoio. Tivemos que nos virar sozinhos”. Por outro lado, ele afirma que a Fusvag está com suas contas em dia e vai deixar dinheiro em caixa.




Fonte: Da Assessoria

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