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Cidades/Geral
Domingo - 19 de Dezembro de 2004 às 07:32

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Uma parceria entre a Secretaria de Trabalho, Emprego e Cidadania e a Sociedade Beneficente Evangélica Assembléia de Deus possibilitou, na manhã de sábado (18), a oficialização da união de 228 casais em Cuiabá. As cerimônias civil e religiosa foram realizadas no Ginásio "Verdinho", no bairro do CPA.

O governo do Estado custeou as despesas de cartório para a realização do casamento. O preço de cada certidão foi de R$ 85. Um casamento normal custa em torno de R$ 200. Os casais foram selecionados pela Igreja Assembléia de Deus, que utilizou como critério a faixa salarial (até dois salários mínimos).

Os noivos Dorival de França e Dalva da Silva estão juntos há 23 anos e possuem quatro filhos e um neto. A oportunidade de oficializar a união gratuitamente motivou o casal a se inscrever na seleção para o casamento. "O dinheiro que gastaríamos para casar faria falta no nosso orçamento. E eu sempre sonhei em casar oficialmente com ele", disse a noiva.

O casal Ricardo Alexandre da Luz Gonçalves e Elizabeth Cristina Gonçalves compareceram à cerimônia trajando roupas tradicionais: ela usava vestido branco, com véu e grinalda, e ele estava de terno. "Estou muito feliz e realizada. Estamos iniciando nossa vida juntos e essa oportunidade chegou na hora certa", afirmou a noiva.

Segundo o presidente da Sociedade Beneficente Evangélica Assembléia de Deus, Luiz Roberto Rezende da Cruz, a realização do casamento comunitário só foi possível através da parceria com o governo do Estado. "O governador Blairo Maggi tinha feito esse compromisso conosco e só temos a agradecer à secretária Terezinha Maggi, que foi quem se empenhou e não mediu esforços para nos atender. Esse casal [Blairo e Terezinha Maggi] prova mais uma vez que tem uma preocupação muito grande em promover a cidadania e investir no social", frisou o pastor.

A secretária Terezinha Maggi destacou que a realização do casamento comunitário é um ato de cidadania e inclusão social. “Sabemos que para todos esses casais o dinheiro para custear as despesas de cartório para o casamento faria muita falta, pois são pessoas sem condições de pagar as despesas”.




Fonte: Folha do Estado

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