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Internacional
Sábado - 18 de Dezembro de 2004 às 17:59

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A neurocirurgiã cubana Hilda Molina disse neste sábado que o governo de Cuba reiterou, através de um funcionário argentino, a negativa da permissão para visitar sua família em Buenos Aires.

Molina, de 62 anos, informou à EFE que na madrugada de hoje foi visitada por Alfredo Fortin, que se identificou como o embaixador especial designado pelo governo argentino para atender seu caso.

Segundo Molina, o funcionário explicou que o governo cubano recusou a permissão de viajar para Buenos Aires para visitar sua família.

Ela acrescentou que as autoridades cubanas, por outro lado, reiteraram sua decisão de convidar seu filho, Roberto Quiñones, sua nora e os dois filhos do casal a visitar Cuba, "com todas as garantias".

A neurocirurgiã cubana disse à EFE que pretende continuar defendendo seu direito e de sua família de se reunir.

"O que deve ficar claro é que não vou ficar com os braços cruzados diante de meu sofrimento e o da minha família por esta nova negativa", disse Molina.

A cubana solicita há uma década ao governo de Fidel Castro que lhe autorize a viajar para a Argentina, onde vive seu filho, nacionalizado argentino, e conhecer sua nora e netos.

Quinta-feira, Molina, junto a sua mãe, Hilda Morejón, de 86 anos, abandonaram a sede da embaixada argentina em Havana, onde estiveram durante mais de 24 horas depois de fortes rumores que havia solicitado asilo político para abandonar a ilha.




Fonte: Agência EFE

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