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Nacional
Sábado - 18 de Dezembro de 2004 às 17:39

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Doze pessoas acusadas de integrar uma organização internacional que comercializava órgãos humanos, recrutando pessoas pobres em bairros da periferia do Recife, foram condenadas pela Justiça Federal de Pernambuco. De acordo com a juíza Amanda Torres de Lucena, o grupo está enquadrado no crime de formação de quadrilha e aliciamento para transplantes ilegais.

Os líderes da organização, o major da reserva do Exército israelense Gedálya Tauber e o capitão reformado da Polícia Militar de Pernambuco Ivan Bonifácio, pegaram as maiores condenações: 11 e 10 anos de reclusão, além de multas.

Os outros envolvidos no comércio ilegal de rins, incluindo o médico José Sylvio Boudoux, que requisitava os exames e atendia as pessoas aliciadas, irão cumprir de um a oito anos de prisão em regime fechado. Já as vítimas que venderam um dos órgãos foram liberadas depois de prestar depoimento à Justiça.

O esquema, descoberto em dezembro do ano passado pela Polícia Federal, resultou na movimentação de US$ 4,5 milhões em dois anos, com a compra de 30 rins. As cirurgias eram realizadas em Durban, na África do Sul, para beneficiar receptores europeus e sul-africanos.




Fonte: Agência Brasil

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