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Nacional
Sexta - 17 de Dezembro de 2004 às 12:46

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Desde que Marina Lima de Souza foi levada da casa em que estava na Praia Grande, no dia 6 de novembro, jogadores do Santos passaram a receber telefonemas anônimos de pessoas que diziam ser os seqüestradores da mãe do atacante do Santos Robinho, ou conhecer alguém ligado a eles.

Foi o caso do meia Elano, que foi contatado por uma pessoa que dizia ser o sequestrador. Assustado, o jogador se dirigiu imediatamente à casa do pai de Robinho, mas lá foi constatado que se tratava de um trote. "Achei uma maldade. Além da gravidade que já é o seqüestro em si, ainda aparecem estes maus elementos para brincar com coisa séria ou de repente até faturar alguma grana", disse Elano. "Na hora respirei fundo com o susto que levei e fiquei ansioso para poder ajudar. Só mais tarde a polícia viu que era mesmo um trote."

Além de Elano, pelo menos outros três atletas do elenco santista foram vítimas da mesma brincadeira. Para o volante Preto Casagrande, não só o seqüestro, mas as brincadeiras de mau gosto com os atletas santistas deixaram o clima tenso no clube. "Por mais que o professor (Vanderlei Luxemburgo) pedisse para a gente mirar apenas nos próximos adversários, essas coisas não saíam da nossa cabeça. É tudo muito pesado. Ver o Robinho tão abatido assim não era fácil", disse o atleta.

O também volante Zé Elias concordou com ele. "O Robinho é muito querido, a situação abalou todo mundo. Antes de sermos jogadores, somos seres humanos, né?"

Marina de Souza foi libertada esta madrugada no bairro de Perus, em São Paulo. Ela passou 41 dias como refém e foi solta após sua família pagar um resgate de R$ 200 mil.




Fonte: Terra

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