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Cidades/Geral
Sábado - 11 de Dezembro de 2004 às 13:08

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Além de discutir questões diretamente ligadas ao sistema de educação indígena, a audiência pública realizada também trouxe outras discussões que acabam afetando as condições de trabalho dos profissionais que trabalham na educação.

O que ocorre é que a comunidade indígena está sendo impedida pelo Banco do Brasil (BB) de abrir conta bancária, segundo a conselheira nacional de educação indígena, Francisca Paresi.

Casos pontuais ocorreram em Confresa e Paranatinga, no interior de Mato Grosso.

Ainda de acordo com Francisca, o argumento utilizado pelos gerentes do Banco é o de que os índios não têm capacidade de movimentar conta bancária porque são tutelados da Funai.

O gerente executivo do BB em Brasília, Fábio Euzébio, afirmou que a instituição possui vários correntistas indígenas.

E que, a grosso modo, o único documento adicional que precisam entregar para abrir conta, é a declaração da Funai de que é integrado, ou seja, tem consciência da responsabilidade que assume quando abre uma conta bancária.

"Nós bancários não temos condições de avaliar sua integração. O órgão que sempre fez isso foi a Funai", esclarece.

A coordenadora geral de Educação da Funai em Brasília, Maria Helena Fialho, disse que a instituição está resolvendo a celeuma, que também foi verificada em Dourados (MS).




Fonte: A Gazeta

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