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Politica Brasil
Sábado - 11 de Dezembro de 2004 às 07:19
Por: Karoline Garcia

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Representantes de Mato Grosso se manifestam hoje sobre permanência de suas siglas na base do governo federal. Pelo PPS, participam da reunião do diretório regional, no Rio de Janeiro, o prefeito de Cuiabá e presidente regional do PPS, Roberto França, e a vice-governadora do estado, Iraci França. Já o PMDB se posicionou contrário até em participar da convenção que acontece amanhã em Brasília.

De acordo com secretário geral do PPS, Elismar Bezerra, França e Iraci levarão a decisão de continuar com o governo federal. “A tendência é de permanência, não vemos motivos para a saída do partido”, afirmou Elismar. A afirmação vai de encontro à declaração do secretário de Infra Estrutura do Estado e tesoureiro do PPS, Luiz Antônio Pagot que se encontra no interior do estado.

Segundo Pagot, existe hoje uma intensa relação do governo estadual com o Ministério da integração Nacional, por exemplo. “A torcida é para que continue a parceria, por isso não estamos cogitando a hipótese de deixar a base do governo”, explicou o secretário que junto com França tem feito reuniões visando o fortalecimento do partido.

Na esfera nacional, o PPS está dividido entre os que defendem a permanência, conduzida por Ciro Gomes, e os que optaram pela saída da base. Nesse caso, o presidente nacional do partido Roberto Freire está a frente da manifestação defendendo, inclusive, que aqueles que têm cargos no governo os deixe. Conforme publicado nacionalmente, recentemente o governador Blairo Maggi e o governador do Amazonas, Eduardo Braga, senadores e deputados federais se reuniram com Ciro Gomes já como tentativa de fortalecer a decisão de permanência na base.

Além da possibilidade de deixar ou não o governo, o PPS também discutirá a fusão com o PDT, que começou a ser discutida num encontro da executiva nacional no mês passado, em Brasília.

Outro partido que está estudando a possibilidade abandonar a gestão de Lula é o PMDB. No entanto, Mato Grosso optou por não participar da convenção marcada para amanhã. Junto com outros 14 estados, o diretório regional formou um grupo que defende a permanência no governo Lula, pelo menos até março de 2005. “Ainda é cedo para decidir isso. Temos que avaliar mais um pouco”, declarou o assessor de imprensa do partido.

A insatisfação do PMDB diz respeito ao fato de contribuir para a governabilidade do país e não ser reconhecido como tal. Ou seja, de acordo com a assessoria de imprensa, o desejo é fazer parte do núcleo que realmente decido os rumos do governo, o que não está acontecendo. Isso inclui ainda a presença em cargos de primeiro escalão. Vale lembrar que o presidente regional da sigla, Carlos Bezerra, é o atual presidente do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Optar por deixar o governo pode acarretar também o afastamento do cargo.




Fonte: Diário de Cuiabá

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