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Politica Brasil
Sexta - 10 de Dezembro de 2004 às 14:33
Por: José Luiz Laranja

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presidente da Assembléia Legislativa, deputado José Riva (PTB) se reuniu hoje (10) com os oficiais de Mato Grosso para analisar e discutir pequenos ajustes do Estatuto da PM-MT.

Os oficiais representados pela Associação dos Oficiais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros de Mato Grosso (Assof), solicitou apoio do presidente Riva junto ao Governo do Estado para intermediar as negociações da equiparação salarial entre delegados e oficiais da PM.

“O apoio do Riva junto ao governador será de fundamental importância para chegarmos ao nosso objetivo, porque antes da votação do Estatuto precisamos fazer algumas correções”, afirmou o comandante geral adjunto da PM-MT, coronel Jorge.

Sobre o assunto, Riva adiantou aos oficiais que levará as reivindicações para o governador ainda dizendo que o impasse precisa ter um desfecho antes do encerramento dos trabalhos legislativos deste ano e acha justo a equiparação salarial entre as polícias civil e militar.

“Estamos estudando a equiparação salarial para os oficiais e vamos negociá-la com o governador. O estreitamento da PM com o governo é bom e, isso vem facilitando as negociações. Temos sim que, fazer uma ação até a próxima terça-feira (14) para o governador atender essas reivindicações ainda neste ano”, garantiu Riva.

De acordo com o deputado Sebastião Rezende (PTB), que também participou do encontro, o Estado vem investindo na segurança pública de Mato Grosso e apontou como exemplo o aumento do efetivo do Corpo de Bombeiros.

“Aos poucos, o governador começa a fazer um tratamento diferenciado na segurança de Mato Grosso. Acredito que a PM vai melhorar muito mais nos próximos meses com o apoio do Governo”, frisou Rezende.

Para o presidente da Assof, major Coneza, o Estatuto da PM ainda necessita de correções, como por exemplo, as inserções do subsídio da PM. “Precisamos diminuir as distorções salariais entre os postos, que atualmente, está no patamar de 22%”, resumiu o Major.

Atualmente, Mato Grosso conta com 600 oficiais e a falta de estrutura e contingente é um dos principais problemas enfrentados por eles no interior do Estado. “Precisamos investir na capacitação de serviço, mas também nosso quadro necessita de um fluxo maior de soldados”, alerta o coronel Campos Filho.

Reforçando a opinião de Campos Filho, o presidente da Assof lembrou também que os oficiais que atuam no interior não possuem o auxílio moradia. “Muitas vezes, eles (oficiais) nem querem trabalhar no interior. Essa é também uma das correções que estamos reivindicando junto do governador”, disse Coneza.




Fonte: Da Assessoria/AL

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