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Internacional
Quinta - 09 de Dezembro de 2004 às 12:24

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Oito dos 12 presidentes de países da América do Sul oficializaram ontem a criação de um novo bloco regional, na abertura da III Cúpula Sul-Americana, na cidade peruana de Cuzco. A Comunidade Sul-Americana de Nações busca a integração política e econômica dos 12 países membros, numa espécie de fusão entre o Mercosul e a Comunidade Andina, junto com o Chile e com a incorporação do Suriname e da Guiana. O bloco congrega 361 milhões de habitantes, tem mais de 17 milhões de quilômetros quadrados de extensão e Produto Interno Bruto (PIB) próximo dos 973 bilhões de dólares. Durante o lançamento do novo bloco, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a ausência do colega argentino, Néstor Kirchner. No entanto, ele frisou que não irá permitir que problemas de alguns setores da economia provoquem uma crise entre as duas nações.

Além de Kirchner, também não compareceram os presidentes do Uruguai, Jorge Batlle; do Paraguai, Nicanor Duarte; e do Equador, Lucio Gutierrez. Panamá e México participaram como observadores. Segundo Lula, a união política garantirá maior peso ao grupo nos foros internacionais e nas negociações com os blocos das nações desenvolvidas, visando conquistar mercados de Estados Unidos, Europa e Ásia. Usando o tradicional poncho peruano, Lula e o anfitrião do encontro, Alejandro Toledo, firmaram o primeiro ato de integração da nova comunidade ao assinar protocolo para a construção de uma estrada que elimina as fronteiras entre os dois países. O Brasil sediará a primeira reunião presidencial do bloco em 2005.




Fonte: Da Redação

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