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Polícia Brasil
Quarta - 08 de Dezembro de 2004 às 08:51
Por: Gleid Moreira

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O motorista Pedro Natal de Faveri, 49 anos, foi assassinado na tarde de ontem, com um tiro na cabeça, ao reagir a um assalto quando saía de uma agência bancária do HSBC, na avenida Fernando Corrêa da Costa. Pedro Natal havia recebido uma indenização trabalhista no valor de R$ 3 mil, quando foi abordado pelos bandidos.

Várias pessoas que passavam pelo local presenciaram o momento em que Pedro entrou em luta corporal com um dos bandidos e quando foi alvejado por um outro rapaz que estaria numa motocicleta na frente do banco.

De acordo com testemunhas do crime, o motorista teria ido até a agência bancária para receber a rescisão trabalhista. Ele trabalhara por alguns anos em uma empresa distribuidora de ferramentas.



O representante comercial Saulo Silva Barros, indignado com a violência em Cuiabá, disse que chegou no local do crime minutos depois da tragédia e que ouviu de uma testemunha, que Pedro, ao sair da agência bancária teria sido abordado por um dos bandidos, mas não reagiu ao assalto e se recusou a entregar o dinheiro.

Relatou que Pedro poderia estar sendo seguido. Disse que ouviu da testemunha, que a vítima lutou o quanto pôde, correu, atravessou a avenida e teria pulado uma grade de uma empresa que fica na frente do banco, mas nesse momento foi atingido por disparos que teriam partido da arma de um outro bandido que estava numa motocicleta.

Algumas pessoas que passavam pela avenida no momento do crime relatam terem visto quatro homens juntos em duas motocicletas e, quando Pedro caiu após os disparos, um deles teria ido de até ao corpo de Pedro para pegar o dinheiro.

Ainda conforme relatos de testemunhas, um dos bandidos teria sido preso por policiais, na avenida, um pouco mais adiante nas proximidades do Supermercado Modelo, os outros três teriam fugido.

“Ele (a vítima) já deveria ter feito planos com o dinheiro, o que faria ou compraria para a família, neste período de fim de ano. No momento do assalto deve ter pensado: ‘ou entrego o dinheiro e fico sem nada, ou arrisco e tento salvar alguma coisa’. Cuiabá está terrível com essa onda de violência”, indignou o representante comercial Saulo Silva Barros. Assim como Saulo, dezenas de pessoas estavam assustadas com o ocorrido em plena luz do dia.




Fonte: Folha do Estado

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