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Cidades/Geral
Terça - 07 de Dezembro de 2004 às 07:44
Por: Daniel Pettengil

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Desolada, a família de Maria Auxiliadora do Espírito Santo, 42, uma das três vítimas da pane na UTI, pretende acionar o município na Justiça.

A auxiliar de serviços gerais deixou dois filhos e vários familiares e amigos, que estão revoltados com o ocorrido. Segundo eles, nenhuma pessoa do ciclo de convivência de Maria foi informada da sua morte pela direção do hospital. "Descobrimos que minha mãe havia morrido quando fomos visitá-la, como fazemos todos os dias, às 16h. O corpo dela já estava no rabecão do IML", disse a filha da vítima, Márcia Rosenil.

"Ela iria ser enterrada como indigente", acrescenta um familiar. Maria estava internada no pronto-socorro há 33 dias. Deu entrada na unidade com falta de ar, que, após um exame mais detalhado, foi confirmado como um sinal de edema pulmonar. O quadro se agravou em duas semanas e Maria sofreu uma parada cardio-respiratória, o que evoluiu, em seguida, para um derrame cerebral.

Ela, segundo a família, chegou a entrar em estado de coma. Mas, nos últimos dias, apresentou uma melhora geral no quadro e deu esperança aos familiares. Com um melhor funcionamento dos rins e pulmões, a equipe médica que a atendeu teria dito à família que eram boas as chances de alta médica. "O quadro dela era estável, fico revoltada porque ela estava reagindo", disse uma sobrinha. A família diz não acreditar em outro motivo para a morte de Maria do que a pane elétrica na unidade. Na certidão de óbito, contudo, consta "causa indeterminada".

Sem dinheiro para contratar advogado, familiares vão buscar a Defensoria Pública.




Fonte: A Gazeta

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