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Segunda - 06 de Dezembro de 2004 às 19:44
Por: Paola Carlini

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Trabalhadores à procura de qualificação e estudantes em busca do primeiro emprego de seis municípios tiveram hoje (06.12) a primeira aula nos cursos de formação inicial e continuada do Plano Territorial de Qualificação. Este programa do Ministério do Trabalho e Emprego são executados em Mato Grosso pela Secretaria de Emprego Trabalho e Cidadania e pelo Centro Estadual de Educação Profissional e Tecnológica.

Em Rondonópolis (210 quilômetros de Cuiabá) o presidente do Ceprotec, José Luiz Leite, a coordenadora de Expansão de Rede, Gislaine Márquez participaram da aula inaugural dos quatro cursos oferecidos na unidade de Ensino Descentralizada da cidade. São eles: Pedreiro, Técnicas em Vendas, Auxiliar de Escritório com ênfase em Informática, Informática Básica. Ao todo mais de 600 pessoas se inscreveram para as 93 vagas distribuídas nos quatro cursos.

Durante a abertura a diretora da Unidade, Márcia Helena Moraes, deu as boas vindas aos alunos e apresentou os seis professores que irão ministrar os cursos e a equipe de apoio. Em seguida a coordenadora Gislaine Marques explicou que cada aluno irá receber um kit de material escolar com apostila preparada especialmente. “Estes cursos são oferecidos aqui por quê um estudo apontou esta demanda, portanto eles representam a necessidade da cidade”, reforçou.

De acordo com o presidente do Ceprotec certas habilidades podem ser aproveitadas em cursos técnicos do Ceprotec. “Um dos objetivos destes cursos é promover a inclusão social de públicos específicos. Mas hoje quem não estuda não fica no mercado de trabalho, por isso se dediquem e mesmo depois do fim do curso não deixem de estudar”, destacou.

EMPREGO E PROFISSIONALIZAÇÃO –Expectativas diferentes movimentaram os alunos e professores que participaram da primeira aula em Rondonópolis. A idade media dos alunos na primeira aula girava entre 18 a 45 anos.

Para os adolescentes Eleiton dos Santos, 18 anos e Adauto Fialho, 17 anos, participar do curso pode representar uma chance no mercado de trabalho. “Eu tive que trabalhar por isso parei de ir ao colégio, mas neste curso vou estudar”, desabafou Eleiton. Já o colega Adauto revelou que irá fazer o curso para conseguir trabalho e faz novos planos. “Vou estudar para passar no vestibular e depois posso estudar e trabalhar”, planejou.

O pedreiro Joaquim Rodrigues, 43 anos, se inscreveu para fazer o curso de Pedreiro na tentativa de aprender mais sobre seu ofício. “Sempre trabalhei na construção civil, mas as coisas mudam muito estão se desenvolvendo. Por isso quero estudar para estar mais preparado”, disse.

Para o professor do Curso de Pedreiro, Paulo César Souza, técnico em Construções Prediais e ex-aluno da escola (quando os cursos eram oferecidos pelo Centro Federal de Educação Tecnológica – MT) a chance de dar aula é gratificante. “Fui ajudante de pedreiro, ajudei a construir muitos prédios aqui e acho que como tenho experiência poderei passar muito sobre meu conhecimento na área”, finalizou.




Fonte: Secom - MT

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