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Cidades/Geral
Segunda - 06 de Dezembro de 2004 às 09:28

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Apesar de viverem sob perigo constante, já que passam diariamente pelo confronto com bandidos, ainda é muito pequeno o número de policiais militares que procuram atendimento psicológico. Para uma tropa de 5,8 mil homens, além de seus familiares, existem apenas seis profissionais, sendo que apenas um deles está no interior, mais precisamente em Rondonópolis (218 km da capital).

Hoje o atendimento ao policial é centralizado na Diretoria de Saúde, que funciona no bairro Morada do Sol, próximo a igreja de Nossa Senhora do Guadalupe.

Mesmo que a procura fosse maior, a estrutura de atendimento não seria suficiente, levando-se em consideração o quadro reduzido desses profissionais, que ainda realizam a avaliação psicológica dos aprovados em concurso público.

ouvidor das Polícias, Auremácio Carvalho, o policial que cometesse um erro durante atendimento ao cidadão deveria ser encaminhado para receber acompanhamento psicológico.

O número de atendimentos psicológicos realizados em um período de seis meses em Cuiabá, apenas 75, retrata com fidelidade o medo de discriminação e preconceito que existe por parte da tropa em procurar auxílio mesmo quando a sua saúde está em risco.

A Polícia Militar não dispõe em seu quadro médico de nenhuma psiquiatra e não existe previsão para a realização de concurso público para esse área. (PN)




Fonte: A Gazeta

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