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Politica Brasil
Sábado - 04 de Dezembro de 2004 às 08:24
Por: Karoline Garcia

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O prefeito eleito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), se reuniu ontem com alguns dos atuais vereadores da sua base para esclarecer o projeto da reforma administrativa encaminhado à Câmara Municipal pelo prefeito Roberto França (PPS). Mesmo considerando que não terá dificuldades em aprovação de seu projeto, Santos disse que fez questão de reunir os vereadores pois considera que a reforma gera alguns impactos. “Além disso, pretendo colher algumas sugestões dos parlamentares e me coloquei à disposição deles para esclarecer qualquer dúvida”, explicou Santos.

A partir de segunda-feira, ele pretende conversar com os outros vereadores. “Afinal são todos eles que votarão”, argumentou. Na reunião de ontem, no escritório de Wilson Santos, compareceram o presidente municipal do PSDB, vereador Edivá Alves, a vereadora reeleita Chica Nunes (PSDB), Benedito Cesarino (PSDB), João Batista (PSB), Edmilson Prates (sem partido), Leve Levi (PMDB) e o futuro vereador eleito pela sigla tucana, Permínio Pinto.

O projeto de reforma que prevê a fusão de secretárias e a criação de outras duas foi entregue na segunda-feira passada aos vereadores e a expectativa é que, com o aval, de Roberto França seja aprovada. De acordo com José Bussiki, futuro secretário de Finanças da administração tucana, a idéia da reforma foi baseada na preocupação com a economia do dinheiro público. Com o projeto espera-se ter uma economia de R$ 5 milhões na gestão já no primeiro ano.

Bussiki esteve essa semana por dois dias em Belo Horizonte (MG), onde foi conhecer as medidas adotadas pelo governador tucano Aécio Neves, que foram bem sucedidas. Durante a reunião com os vereadores, José Bussiki se disse animado com o que viu pois os projetos são semelhantes ao que projetou para Cuiabá e deram muito certo naquele estado. “O pregão eletrônico e o leilão de dívidas que queremos implantar já no segundo semestre da administração causou a economia de até 20%, cada um, ao governo mineiro. Isso, é bom que se diga, sem demitir ninguém”, explicou Bussiki aos vereadores.

Em relação à estrutura da prefeitura, ele disse que o Estado mineiro saiu de 819 carreiras para 102 carreiras, quando decidiram fazer o enxugamento da máquina.

Além das fusões e criações, Wilson também disse que, dentro da Secretaria de Finanças, será criada a Diretoria de Controle dos Gastos Públicos. Sempre que o secretário detectar que haverá mais gastos que o necessário, a diretoria será acionada e o secretário em questão terá que explicar claramente os motivos dos gastos.

Os vereadores se mostraram tranqüilos com o projeto. Alguns como Edivá Alves disse que sempre concordou com o enxugamento da máquina, porém, observou que a folha da prefeitura não é tão alta e nunca ultrapassou o limite previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal.




Fonte: Diário de Cuiabá

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