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Politica Brasil
Quarta - 01 de Dezembro de 2004 às 07:47
Por: Noelma de Oliveira

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O prefeito Roberto França, presidente do Diretório Estadual do PPS, confirmou ontem que não é candidato ao Senado em 2006. O dirigente partidário vai disputar uma vaga à Câmara Federal ou à Assembléia Legislativo. Este posicionamento pessoal do prefeito marcou também o tom da conversa com o prefeito Jaime Campos numa reunião no Palácio Alencastro.

França também recebeu na segunda-feira pela manhã, no Alencastro, o senador Antero Paes de Barros. “Quando a gente se reúne com Antero e Jaime não tem como não falar de política”, frisou. Com o tucano, a conversa se deu mais no campo da legislação eleitoral, além de avaliar a atual conjuntura. A pauta do encontro com Paes de Barros foi emendas para infra-estrutura na Capital.

“Não, eu não vou. Eu abri mão”, respondeu o prefeito, quando questionado se disputa o cargo de senador. “Não estou defendendo meu projeto pessoal. O projeto maior do partido é a reeleição do governador Blairo Maggi”, sustentou.

Segundo ele, para assegurar a reeleição de Blairo nesta aliança “Mato Grosso Mais Forte” há a necessidade de se fazer composições e, consequentemente, oferecer cargos majoritários para o PFL e o PP, que são aliados hoje.

Conforme havia antecipado na semana passada, França reafirmou que defende internamente no PPS a indicação do prefeito Jaime Campos para a vice-governadoria e o do deputado Pedro Henry para o Senado. “Este não é o posicionamento do Diretório do PPS, é pessoal”, diz o prefeito.

“Eu posso ser candidato a deputado federal, a estadual ou a nada, depende do partido. A gente está preparando o partido para ter uma grande chapa para deputados federal e estadual”, avisou.

“Afinal o PFL e o PP não podem servir de escada do PPS. A luta é para cada um ter seu espaço”, afirma. Segundo ele, nesta composição proporciona um bom espaço para o PFL, entrentanto, depende exclusivamente da legislação. “É uma proposta pessoal, não é fechada do PPS, mas vivo defendendo internamente”, sustentou.

O desprendimento do prefeito pelo menos neste momento mantém o arco de aliança Mato Grosso Mais Forte. Porém, se a verticalização for derrubada no Congresso Nacional. Caso o contrário, dificilmente, o PFL ficará na atual composição. Isso porque no âmbito nacional os pefelistas fazem oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto PP e PPS são aliados.

A permanência do PPS na base governista também há questionamentos. O presidente nacional do partido, Roberto Freire, depende um rompimento com o governo petista.




Fonte: Diário de Cuiabá

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