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Nacional
Terça - 30 de Novembro de 2004 às 05:40

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As imagens do cérebro de pessoas que estão mentindo é diferente daquelas quem dizem a verdade e isso pode anunciar o começo do fim dos detectores de mentiras, revelaram hoje pesquisadores norte-americanos.

"É possível que haja regiões do cérebro especializadas na mentira e estas poderiam ser avaliadas" com imagens de ressonância magnética, disse, em entrevista coletiva, Scott Faro, diretor do Centro de Ressonância da Escola de Medicina Temple, na Filadélfia. Faro acrescentou que, da mesma forma que há regiões encarregadas "da mentira", também "pode haver regiões do cérebro encarregadas da verdade".

A existência destes centros especializados no cérebro foi o principal resultado de um estudo com 13 voluntários: os pesquisadores pediram a dez deles que mentissem a respeito do uso de uma arma e aos outros três que dissessem a verdade. Todos foram conectados a um detector de mentiras ao mesmo tempo em que passavam por uma ressonância magnética.

Segundo o pesquisador em reunião da Sociedade Radiológica da América do Norte, realizada em Chicago, as diferenças entre os que mentiam e os que diziam a verdade era notável. "Descobrimos sete regiões de ativação da mentira e quatro da verdade", disse.

O pesquisador acrescentou que a maior atividade de "mentira" ocorreu na região frontal do cérebro, assim como no hipocampo. Entre os que disseram a verdade, observou-se uma maior atividade no lobo frontal e no temporal.




Fonte: Agência EFE

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