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Economia
Sexta - 26 de Novembro de 2004 às 13:03

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O presidente da Associação de Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Raulino Teixeira Machado, aponta uma lacuna na legislação estadual que pode gerar problemas na criação de suínos em granjas não qualificadas. A observação foi feita na abertura do Seminário Anual de Suinocultura de Mato Grosso, ontem em Cuiabá. Segundo ele, das 132 mil matrizes do Estado, não mais do que de 55 mil são de granjas tecnificadas, as chamadas granjas de qualidade. "Nada impede que haja a criação clandestina de suínos com a legislação atual", alertou o coordenador do Comitê de Desenvolvimento da Suinocultura, Egídio Vuaden.

O comitê há mais de um ano apresentou uma sugestão para regulamentação da atividade ao governo do Estado, que precisa ser adequada. Vuaden solicitou ao secretário de Assuntos Estratégicos do Governo do Estado, Cloves Vetoratto, que ele seja o interlocutor junto ao governo Maggi para agilizar este processo. "O governo pretende mudar a legislação considerando outras cadeias produtivas, mas a de suínos pode ser o projeto piloto, neste sentido", propôs Vuaden.

O secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Homero Pereira, que representou o governador Blairo Maggi no evento, garantiu apoio ao setor para implementar as mudanças na legislação em relação à questão ambiental, tributária e de sanidade. Homero destacou ainda o convênio assinado pela Acrismat com a Escola Agrotécnica da comunidade Aguaçu, distrito da Guia, para capacitação dos alunos no manejo de suínos por meio de estágio na área.

Para o diretor superintendente da Agroceres PIC, Fernando Antônio Pereira, a situação da suinocultura brasileira é, no mínimo, igual a dos melhores do mundo e a tendência é aumentar o número de países importadores da carne produzida no país."Hoje, quase 60% do mercado internacional está fechado para a carne suína brasileira, mesmo assim, temos um crescimento substancial nas exportações", avaliou.

Em 2003, o Brasil exportou, segundo ele, 18% da produção nacional, principalmente, para a Rússia (60%) Hong Kong e Argentina. São mais de 50 países, mas o Japão, maior importador do mundo não compra nada do Brasil, devido a restrições sanitárias.




Fonte: Da Assessoria

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