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Politica Brasil
Sexta - 26 de Novembro de 2004 às 12:08
Por: Téo Meneses

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O secretário de Estado de Infra-estrutura, Luiz Antônio Pagot (PPS), confirmou ontem que tem participado de reuniões do grupo conhecido como Renovação para discutir a eleição da futura Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Cuiabá. Segundo ele, tem se reunido ainda o candidato a prefeito derrotado Alexandre Cesar (PT).

Pagot revelou ontem que o convite dos parlamentares que ainda não participaram de nenhuma eleição da presidência do Legislativo foi intermediado pelo prefeito de Cuiabá, Roberto França (PPS), e pelo deputado federal Pedro Henry (PP), adversário público do prefeito eleito Wilson Santos (PSDB). Não teria sido discutido, no entanto, oposição ao tucano.

"Participamos, orientados pelo prefeito Roberto França e pelo deputado Pedro Henry, mas a nossa participação é mais como um apoio institucional e partidário no sentido de ouvir os vereadores de primeiro mandato. Achamos muito interessante a proposta e falamos da maneira de administrar do governador Blairo Maggi (PPS). Isso, entretanto, não é uma interferência", afirmou Pagot.

Segundo ele, que admite ter declarado apoio pessoal ao grupo, não existe também interferência do governo na eleição. No grupo, o PPS conta com os vereadores Helny de Paula, Francisco Vuolo e Ivan Evangelista. "Não existe interferência pessoal e nem institucional. Fui mais para comentar o bom relacionamento que o governo tem com a Assembléia e outros poderes. Fui, principalmente, por essa proposta de respeitar a independência dos poderes. Declarei apoio porque vi nesse grupo excelentes ideais. Acredito que, para Cuiabá e para a próxima gestão, seria muito interessante que eles fossem presidentes", completou.

Atual modelo - Pagot afirmou ainda que concorda com a proposta defendida por Valtenir Pereira (PT), que propõe que o presidente da Câmara concentre menos poder em relação aos demais parlamentares. Os encontros com o grupo, segundo o secretário, ocorreram durante as últimas três semanas, em escritórios políticos dos próprios vereadores.




Fonte: A Gazeta

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