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Economia
Sexta - 26 de Novembro de 2004 às 11:56
Por: Neri Malheiros

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Não é de agora que a expansão da atividade e o modelo de produção adotado pelos suinocultores mato-grossenses têm aguçado a curiosidade e o interesse de outros países que disputam o mercado mundial de carne e seus derivados.

Nesta quinta-feira, técnicos ligados ao ITC (Institut Technique Du Porc – Pôle Économie), com sede em Toulose, na França, visitaram o prefeito de Lucas Rio Verde, Otaviano Olavo Pivetta, em busca de informações sobre o quadro setorial. Pivetta, que comanda o grupo que leva seu nome, no começo do segundo semestre deste ano inaugurou a Granja Natural Porc, em Nova Mutum, com 4 mil matrizes. O objetivo, a médio prazo, é de implantar 40 mil matrizes para chegar à produção de 1 milhão de suínos por ano.

Segundo o responsável pelo Pôle Économie do ITC, Michel Rieu, os franceses têm um consumo anual em torno de 2,5 milhões de toneladas e cerca de 90% da produção interna são oriundas de pequenos suinicultores. Além de contratos de parceria, ele não descarta a possibilidade de investimentos no Brasil, uma vez que o país possui o melhor clima para o desenvolvimento da atividade, grandes extensões de terra e ainda produz a carne mais barata do mundo.

Como no Brasil, o consumo de carne de porco entre os franceses também esbarra em alguns preconceitos e problemas de imagem relacionados ao produto. Mas os avanços tecnológicos, que permitiram a melhora da qualidade e do controle sanitário, têm mudado essa situação. “Por outro lado, o consumo de carne bovina está perdendo terreno”, disse o engenheiro Hervé Marouby.




Fonte: Só Notícias

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