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Politica Brasil
Quinta - 25 de Novembro de 2004 às 11:11
Por: Téo Meneses

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O deputado Zeca D"Ávila (PFL) afirmou ontem, durante sessão ordinária na Assembléia Legislativa, que o trabalhador rural ligado ao Movimento Sem Terra (MST) que entrar em uma de suas fazendas morrerá. O pefelista criticou ainda o superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Rolf Hackbart.

Zeca D"Ávila, que é ex-presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), classificou os sem terra como vagabundos e os acusou de viverem de ajuda do Governo Federal. A petista Vera Araújo, por outro lado, criticou o pefelista e alegou que esse representa o latifúndio. A reação foi imediata também junto ao MST.

"Na minha propriedade não vai entrar. E não incentivem porque, se entrarem, vão morrer. Não vou dar o meu dinheiro para vagabundo. Não pode e não se deve viver pedindo cesta básica. Eles têm é que produzir e sair de baixo da lona. Não vamos aceitar esse tipo de provocação", afirmou o pefelista, ao comentar o chamado "Novembro Vermelho", que seria o mês marcado por invasões às propriedades rurais de todo o país. No ano passado, o deputado Pedro Satélite (PPS) também incentivou a luta armada no campo. Posteriormente, porém, reconsiderou a sua posição mas manteve críticas ao Movimento. "Não podemos levar a discussão para o lado da violência", rebateu Vera Araújo.

Reação - Wanda Alencar, uma das coordenadoras do MST em Mato Grosso, disse ontem não não ter se surpreendido com o comentário do pefelista. Citou também que neste mês não houve nenhuma ocupação no Estado. "Ele não fala como deputado, mas como latifundiário".




Fonte: A Gazeta

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