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Meio Ambiente
Quinta - 25 de Novembro de 2004 às 07:28

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O ataque não é geral, irrestrito. O receio é em relação à forma como a ocupação humana tem se dado, seguindo um modelo de desrespeito às leis ambientais. "Isso tem sido o padrão até agora em várias áreas: uma ocupação desordenada. A preocupação é que isso se repita nas novas fronteiras ocupadas", diz o engenheiro florestal Paulo Barreto, que participou do projeto.

Não há como saber em quanto dos 4,1 milhões de quilômetros quadrados de Floresta Amazônica no Brasil a lei "pegou" e se faz presente por meio de fiscalizações.

Mais difícil ainda é quantificar quantos assentados, fazendeiros, garimpeiros e madeireiros ainda ignoram (propositalmente ou não) como tratar a floresta.

Que todos cumprissem as exigências de reserva legal (80% da área para para regiões de floresta Amazônica) e a implantação de um plano de manejo é o sonho de qualquer ambientalista. "Se a ocupação seguir essas normas, ela terá um impacto pequeno. O problema é isso não se concretizar", teme.

Além do cumprimento das leis, outra bandeira levantada pelos pesquisadores do Imazon é a criação de unidades de conservação. Em 2000, o governo elaborou o Programa Nacional de Florestas (PNF), elegendo regiões que deveriam ser protegidas. Em Mato Grosso, o foco é a região noroeste, próximo a cidades como Alta Floresta, Juruena, Castanheira, Aripuanã e Nova Bandeirantes.

Até o momento, pouco se avançou da mera intenção para a prática. "Tem áreas que já são consideradas prioritárias, mas não são protegidas. E elas estão sendo ocupadas rapidamente", alerta.

No Estado, já existem aproximadamente 20 unidades de conservação na região de floresta amazônica. Sete são de atribuição da Fema e outras 13, do Ibama.




Fonte: Diário de Cuiabá

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