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Internacional
Quarta - 24 de Novembro de 2004 às 11:54

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A família do gaúcho de ascendência palestina morto por soldados israelenses no último domingo na Cisjordânia negou que ele estivesse ligado a um grupo terrorista. De acordo com os parentes, Mohamad Hassam, 22, que vivia em Jerusalém desde os 2 anos e tinha dupla cidadania, seria um pacifista que lutava contra a ocupação israelense.

Mohamad foi morto a tiros dentro de um carro junto com outros dois jovens. Conforme a versão do exército israelense, os três homens teriam atirado contra soldados e só então o carro teria sido metralhado. Os israelenses dizem ainda, que todos faziam parte das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, uma das facções extremistas palestinas mais ativas.

Ainda conforme as informações de Israel, Mohamad era procurado há quatro anos por seu envolvimento em pelo menos cinco ataques terroristas. Em um deles, ele teria mandado o próprio primo em uma missão suicida, que foi impedida pelas forças de segurança. Por suas atividades, o jovem teria ficado refugiado na Mukata, o quartel-general da Autoridade Nacional Palestina em Ramalá, durante mais de um ano.

A família do brasileiro em Porto Alegre afirma que Hassam era ativista, mas nunca havia feito parte de nenhuma ação terrorista. A dupla cidadania de Mohamad foi confirmada somente hoje pela Embaixada brasileira em Jerusalém.




Fonte: Terra

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