Audiência marca Dia de Não-Violência contra a Mulher

O Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher (25.11) será comemorado na Assembléia Legislativa Estadual com uma audiência pública. A reunião acontecerá na quarta-feira (24.11), às 14h e terá como objetivo debater propostas tiradas no 1º Seminário de Sobre Atenção a Mulheres em Situação de Violência.

Entre essas propostas estão a criação de um Centro de Referencia de Atenção à Vítimas da Violência, instalação de uma Casa de Abrigo para a Mulher e a Criança que sofram violência, a concessão de kits de medicamentos para dar assistência à mulher e crianças vítimas de violência e a capacitação de equipes, nos Hospitais Regionais, para cuidar dessas vítimas.

Parlamentares, entidades civis da sociedade organizada e a população estão sendo convidados a participar da audiência. Está prevista a presença de Aparecida Gonçalves, da Secretaria Especial de Política das Mulheres, ligada ao gabinete do Presidente da República.

Na quinta-feira (25.11) a população cuiabana está convidada para comparecer a uma passeata que começará às 7h, com uma concentração na avenida Mato Grosso. As técnicas da Saúde da Mulher, da Secretaria de Estado de Saúde, Marley Carvalho Feitosa e Aldinéa Correa Guimarães, estimam que cerca de 2 mil pessoas participem da passeata. Dessas, 700 deverão vir da Secretaria de Estado de Saúde. Todas as mulheres que trabalham na Secretaria foram liberadas para participar na passeata do dia 25. Setecentas camisetas foram reservadas para a participação.

Os participantes da passeata sairão da rua Mato Grosso, subirão pela avenida da Prainha e chegarão até a Praça Alencastro, onde ficarão até às 5 horas da tarde. Na Praça haverá atividades culturais e orientações dadas por profissionais em stands do Instituto Médico Legal (IML), da Delegacia da Mulher e do Conselho do Direito da Mulher, instituições que fazem parte da Rede Integrada de Atenção à Vítimas de Violência.

As comemorações do Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher visam divulgar, afirmar e fortalecer a existência da Rede de Atenção Integrada às Vítimas de Violência, um instrumento criado para combater a violência praticada contra a mulher e a criança. “A Secretaria de Estado de Saúde auxilia as pessoas que sofreram violência”, explicou Marley Carvalho.

Ela disse que agentes de Saúde e membros do PSF seguem uma rotina pré-estabelecida quando encontram casos de violência na família. “A Saúde acolhe e atende a mulher violentada, com ética e humanização. Encaminha a mulher e crianças vítimas de violência para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e para cuidados com a gravidez decorrente de estupro e ajuda na denúncia com o apoio de um núcleo de atendimento psicossocial”, explicou a técnica da área de Saúde da Mulher, Aldinea Correa Guimarães.