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Polícia Brasil
Sexta - 12 de Novembro de 2004 às 14:55

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A Polícia Federal (PF), já prendeu, dez das 13 pessoas que estão com prisão temporária decretada pela Justiça Federal. Agora faltam prender ainda, outras três pessoas, entre elas dois empresários e um juiz aposentado. O último a ser preso foi o funcionário público federal Rômulo Pércio Varanda Guedes, supervisor de informática da Justiça Federal, preso no interior de São Paulo na tarde de ontem.

Rômulo e Heribaldo Menezes de Santana, preso em Dourados na última quarta-feira, chegam daqui a pouco em Cuiabá em um avião da Polícia Federal. A prisão de Rômulo e a chegada dos dois foram confirmadas nesta manhã pelo delegado Renato Sayão Dias, titular da Delegacia de Repressão a Crimes Previdenciários (DRCP), da Polícia Federal.

O delegado também confirmou, que ainda faltam ser presos o advogado Feiez Gattas Júnior, juiz aposentado, e os empresários José Roberto Schmaltz e Márcios Augusto Guariente. Os dois são os donos da Rosche Administradora e Serviços de Informática, com sede em São Paulo, onde Gattas prestava serviços advocatícios.

Todos os 13 acusados, dez presos e três ainda caçados pela Polícia Federal, estariam envolvidos em crimes de Corrupção Ativa e Passiva, Lavagem de Dinheiro, Formação de Quadrilha e Tráfico de Influência.

Das acusações levantadas em seis meses de investigações chefiadas pelo delegado Renato Sayão, resultaram na "Operação Midas", desencadeada pela PF em seis Estados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná, São Paulo e Santa Catarina.

A quadrilha, segundo o delegado Renato Sayão, seria comandada pelo procurador-chefe do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), de Mato Grosso, Álvaro Marçal Mendonça, preso na cidade de Itajaí, em Santa Catarina.

Álvaro Marçal é acusado de cobrar altas propinas para fazer a liberação de Certidões Negativas de Débitos (CNDs). Com o documento, grandes empresas de Mato Grosso, tanto se livravam das dívidas, como conseguiam se habilitar para participarem de licitações e concorrências públicas no Estado e em outras cidades brasileiras.




Fonte: 24hsnews

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