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Cidades/Geral
Sexta - 12 de Novembro de 2004 às 11:39

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O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, Francisco Faiad, afirmou, ao participar de entrevista on-line na Sala do Cidadão, do Portal e-Mato Grosso, que o crime organizado “ainda está vivo em Mato Grosso”. Ele observou que a OAB “sempre esteve e sempre estará” lutando contra o crime organizado no Estado, apoiando as ações da Polícia Federal, Ministério Público Federal e da própria Justiça Federal. Faiad, no entanto, fez questão de ressaltar que todas as ações que são apoiadas pela OAB passam necessariamente pelo crivo da ampla defesa dos acusados. Ele tomou como exemplo a ação realizada na quarta-feira, quando pessoas foram presas, inclusive advogados. Para ele, os indícios de crime devem ser devidamente apurados. Para ele, a Justiça “está agindo bem, mas espero que essas prisões não tenham sido premeditadas ou feitas de inopino, sem garantir a ampla defesa dos acusados”. O presidente da OAB também deu sua opinião a respeito dos políticos que usam do cargo e função para praticar crimes. Para Faiad, esses políticos – e também os agentes públicos – “devem ser severamente punidos” com perda de mandato, inegibilidade e também com a própria cadeia. Em Mato Grosso, diversos políticos são acusados de envolvimento com o crime organizado. Além do crime organizado e também das ações contra as fraudes no Sistema Previdenciário, Faiad abordou diversos outros assuntos durante sua participação na entrevista on-line na Sala do Cidadão do Portal e-Mato Grosso. Uma das maiores preocupações demonstradas pelos entrevistadores diz respeito a questão do desarmamento, cujo Comitê de Mobilização é liderado pela OAB. Faiad aproveitou a oportunidade para incentivar as pessoas a se desarmarem.

Faiad explicou que o cidadão de bem precisa ser desarmado para não acabar vítima da própria arma: “O uso do de arma só incita a violência e não ajuda em nada. O bandido está preparado para usar a arma; o povo do bem, não” – destacou. No dia 5 de dezembro acontecerá em Cuiabá a grande mobilização pelo desarmamento.

No bate-papo de quase duas horas, o presidente da OAB criticou ainda a decisão da Justiça Estadual em por fim aos juizados especiais dos bairros porque “irá prejudicar as pessoas mais carentes, que moram nos bairros mais periféricos”. Ele também disse discordar da súmula vinculante e incentivou que a sociedade faça denúncias contra possíveis privilégios ilegais.




Fonte: Só Notícias

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