Publicidade
Repórter News - www.reporternews.com.br
Polícia Brasil
Quinta - 11 de Novembro de 2004 às 12:09

    Imprimir


O ex-policial militar Francisco Virgulino Campos e o motorista Marcelo Pinho de Pinto serão julgados hoje à tarde como participantes do assassinato do fiscal da Secretaria de Fazenda (Sefaz), Edelvás Mendonça Cacia, ocorrido no dia 3 de outubro de 2003.

Os dois foram denunciados pelo Ministério Público como intermediários da execução.

O julgamento ocorre pelo Tribunal do Júri da Comarca de Cuiabá presidido pelo juiz Omar Rodrigues de Almeida. O Ministério Público será representado pelo promotor João Augusto Gadelha.

O julgamento de Francisco e Marcelo ocorre a partir das 13 horas e poderá terminar no início da noite, dependendo do número de testemunhas arroladas pelos advogados de defesa e pelo Ministério Público (MP).

Segundo o MP, o assassinato de Edelvás teria sido encomendado pela viúva, que pretendia receber um seguro de vida. Edelvás foi executado num posto de combustível na avenida República do Líbano, instantes depois de chegar de Barra do Garças.

A princípio, o crime teria sido uma discussão entre dois jovens e o fiscal de rendas, mas as investigações chefiadas pelo delegado João Bosco de Barros chegaram até a viúva, Vanderlete Mendonça, que também foi denunciada, mas o processo foi desmembrado. Os advogados da viúva entraram com apelação no Tribunal de Justiça e Vanderlete aguarda decisão do recurso.

As investigações descobriram que, dois meses antes, Vanderlete havia contratado dois rapazes para executar o fiscal, que pararia de carro num posto de combustível, na avenida Ulisses Pompeo de Campos, em Várzea Grande.

O assassinato só não se concretizou porque Edelvás não parou no posto seguindo reto para Cuiabá. Mas em outubro, o fiscal foi assassinado por Ronaldo Adriano Pereira Gomes, o “Buiú”, de 19 anos, e um adolescente que usou o carro do pai emprestado para se deslocar do residencial Terra Nova até o posto.

Em setembro deste ano, Ronaldo Adriano foi condenado a 12 anos e nove meses de cadeia pelo assassinato do fiscal. A pena incluiu condenação por porte ilegal de armas. Ronaldo foi preso com um revólver calibre 38 usado no crime.




Fonte: Diário de Cuiabá

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/367895/visualizar/