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Esportes
Terça - 09 de Novembro de 2004 às 17:12

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Fruto de um projeto iniciado no início da década de 80 na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), o ginasta cuiabano Marcus Vinício, de 20 anos, já ensaia dar saltos audaciosos na carreira. Medalha de ouro no solo e salto sobre cavalo nos Jogos Abertos de São Paulo em 2000, Vinício, hoje sem patrocínio e considerado o melhor ginasta do Estado, sonha e treina visando disputar os Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.

Como a maioria dos atletas brasileiros em especial de esportes individual e de pouca popularidade, Marcus vive um drama na carreira. Sem ajuda governamental e empresarial, o ginasta tem que enfrentar ainda a falta de estrutura para desenvolver os seus saltos, pois o salão e os aparelhos da UFMT - local de treinamentos - não são adequados para melhorar o seu desempenho como ginasta.

"É realmente difícil desenvolver a ginástica olímpica em Cuiabá. Infelizmente, os aparelhos que temos disponíveis já estão quebrados, além de obsoletos. Os ginastas da escolinha de iniciação e em especial o Marcus são heróis, pois estão expostos a graves lesões musculares e não desistem", relata o professor Milton Abreu, um dos responsáveis pela implantação da ginástica olímpica em Mato Grosso.

Mesmo com quadro desalentador, o atleta não desanima. "Se eu tivesse uma academia toda equipada e um patrocínio forte, eu seria melhor ou estaria no mesmo nível do Diego Hipólito", arriscou em dizer o cuiabano.




Fonte: Gazeta

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