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Polícia Brasil
Terça - 02 de Novembro de 2004 às 15:50
Por: Sandra Carvalho

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Três homens foram presos anteontem à noite após assaltar uma doméstica nas proximidades da Igreja Nossa Senhora da Auxiliadora, Centro da capital. Ao serem abordados, um dos bandidos engoliu uma corrente dourada, fato comprovado através de uma exame de raio X feito no Pronto-socorro Municipal de Cuiabá.

Maria Benedita de Siqueira, de 50 anos, disse que estava caminhando pela avenida Tenente-Coronel Duarte (Prainha), quando foi abordada por três homens. Um deles colocou a mão sob a camisa, anunciando o assalto. Eles tomaram sua bolsa e puxaram uma corrente de seu pescoço.

A vítima acionou imediatamente a polícia, através do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), que encaminhou uma viatura até o local do fato.

Quando os policiais passavam nas proximidades do colégio Cema, avistaram três homens com as mesmas características repassadas pela doméstica.

Durante a abordagem, encontraram a bolsa de Maria Benedita com Paulo Pereira da Silva, de 27 anos. Edimar de Jesus da Conceição, de 18, disse que havia engolido a corrente. O terceiro homem foi identificado como sendo Agnaldo Torres de Lima, de 22 anos, e com ele nada foi encontrado.

Os policiais levaram Edimar até o PSMC, onde foi submetido a um exame radiográfico. Os médicos confirmaram a presença de um objeto de metal no seu organismo.

Em seguida, todos foram encaminhados à Central de Flagrantes, onde foram autuados por roubo (Artigo 157 do Código Penal Brasileiro).

Na delegacia, Paulo contou que havia saído do Clube Dom Bosco em companhia de Edimar. Quando passavam pela Prainha, teriam avistado Maria Benedita. “Ah! Essa mulher está fofa, vamos ganhar ela”, teria dito Edimar a Paulo. Em seguida, anunciaram o assalto, ordenando à vítima manter-se quieta.

Após tomarem a bolsa e a corrente da doméstica, saíram correndo em direção ao colégio Cema, onde teriam se juntado a Agnaldo Torres.

Nesse momento, foram abordados pelos policiais militares e presos com o produto do roubo.

Edimar alegou que havia escondido a corrente na boca e que, na abordagem, teria sido agredido por um dos policiais, levando-o a engolir o objeto.




Fonte: Folha do Estado

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