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Murilo afirma que prefeito Jaime procurou fazer o melhor por VG
A Gazeta - Após os trabalhos da comissão de transição, quais serão as suas primeiras medidas?
Murilo Domingos - As primeiras medidas já estão acontecendo. Indicamos para o prefeito Jaime Campos a equipe de transição e, a partir da semana que vem, vamos acompanhar de perto o andamento da administração atual. Queremos coletar o máximo de dados e fazer o possível para que se evite a perda de tempo. E é exatamente para isso é que serve a equipe de transição. Mas acredito, no entanto, que não serão todas as informações utilizadas. Teremos informações superficiais. Para tomar pé de tudo será preciso assumir em janeiro.
A Gazeta - Mas pelo o que já é público, o que o senhor espera herdar?
Murilo - Segundo o próprio prefeito Jaime, ele quer entregar até 31 de janeiro a prefeitura saneada. Todas as contas serão pagas, salários, 13º, enfim, tudo em dia. Eu espero que isso aconteça e que o município tenha realmente condições para isso. A partir daí vamos, juntamente com os nossos companheiros, indicar o secretariado e programar o que já podemos fazer no primeiro dia de administração.
A Gazeta - Uma auditoria nas contas da Prefeitura será necessária?
Murilo - Espero que não, mas se for preciso tem que acontecer.
A Gazeta - E o seu secretariado?
Murilo - Não vamos ter nenhuma dificuldade para montar a equipe. Temos um quadro bom e estamos analisando o perfil certo para cada função. Queremos acertar ao máximo nesse sentido. Dentro de pouco tempo, já teremos alguns nomes para anunciar.
A Gazeta - O que já está definido?
Murilo - Totalmente definido não tem nada, mas tem muita coisa bem encaminhada.
A Gazeta - O seu irmão, atual vice-prefeito Toninho Domingos, também participa da gestão?
Murilo - Pode participar e pode não participar. Não definimos ainda.
A Gazeta - A nomeação dele acarreta em algum desgaste?
Murilo - Acredito que não. Quem chega para trabalhar não causa nenhum problema.
A Gazeta - Como será tratado o aglomerado urbano?
Murilo - Já no primeiro dia, e aí que entra a sua primeira pergunta, vamos sentar com o prefeito de Cuiabá e fazer a grande parceria para formar o aglomerado urbano.
A Gazeta - O resultado da eleição em Cuiabá vai influenciar essa discussão, já que o senhor declarou apoio ao candidato Alexandre?
Murilo - Nessa discussão, não. Vamos discutir com o prefeito eleito todas as áreas do aglomerado urbano, principalmente as mais necessitadas.
A Gazeta - O segundo turno de Cuiabá vai interferir também no secretariado?
Murilo - Não.
A Gazeta - Vitória do Alexandre seria melhor para o aglomerado urbano?
Murilo - A vitória dele seria um grande avanço porque teríamos o governo federal mais perto das administrações. Eu vejo desta maneira. As portas em Brasília estarão ainda mais abertas porque o Alexandre é PT e é governo federal. E acredito que para reivindicar recursos será mais fácil também.
A Gazeta - E com governador Blairo Maggi (PPS) como será a relação?
Murilo - Fizemos uma visita de cortesia mas já comentei com ele a parceria que vamos precisar. Esse foi um dos argumentos da nossa campanha, ou seja, que o governo do Estado já é um grande parceiro hoje e com a nossa eleição, eu sendo do mesmo partido que ele, isso iria se fortalecer. E isto se confirmou agora. Teremos respaldo maior para a nossa administração.
A Gazeta - O prefeito Jaime Campos sancionou um projeto de lei que faz com que ele nomeie o futuro procurador-geral do município. Qual sua avaliação disso? A sua equipe pretende recorrer à justiça para mudar esse quadro?
Murilo - O que eu fiquei sabendo é que o procurador seria escolhido na própria Procuradoria, mas tenho informações de que essa lei é inconstitucional e não terá validade.
A Gazeta - Quem deve indicar o seu procurador?
Murilo - Defendo que prevaleça o sistema anterior, ou seja, o prefeito eleito indica.
A Gazeta - Como será sua relação com a Câmara? O prefeito Jaime diz que a maioria dos eleitos é do grupo de oposição...
Murilo - Eu não vejo dessa maneira. Da minha parte, eu vou procurar ter o melhor relacionamento porque o objetivo deles é o mesmo que o nosso: atender a população.
A Gazeta - Na sua opinião, o grupo do prefeito tem que contar com o presidente da Casa ou isso não tem importância?
Murilo - Acredito que devemos ter um relacionamento amplo. Vejo uma câmara eclética e um consenso seria o ideal para todos.
A Gazeta - Então, o presidente pode ser do seu grupo ou do Jaime?
Murilo - Exatamente, pode ser mesclado.
A Gazeta - Como poderá ser classificada a sua administração? Será de continuidade ou renovação?
Murilo - Não digo que será de continuidade, mas vamos respeitar o que aconteceu de bom para o município e procurar fazer tudo o que a atual administração deixou de atender.
A Gazeta - Na sua avaliação, houve mais acertos ou erros?
Murilo - Avaliar, para mim, é complicado. Eu acredito que o atual prefeito procurou fazer o melhor.
A Gazeta - Depois da eleição da Mesa Diretora da Câmara, qual será o próximo projeto político do seu grupo?
Murilo - Vamos começar a discutir o fato de que Várzea Grande precisa ter um número maior de deputados estaduais. Temos condições para isso. Hoje, veja bem, Rondonópolis tem dois federais e cinco estaduais. É um município politizado e tem demonstrado isso em várias eleições. Nós queremos isso também para Várzea Grande. Deveríamos ter pelo menos um federal e até três estaduais. Vamos trabalhar para isso.
A Gazeta - Quem seria, hoje, o candidato a deputado federal pelo seu grupo?
Murilo - Não temos ainda nenhum nome.
A Gazeta - E estadual?
Murilo - Para estadual temos vários. Tem o Benedito Pinto (PSDB), o (vice-prefeito) Nico Baracat (PSB), os próprios deputados que ajudaram durante a nossa campanha, entre outros.
A Gazeta - A sua campanha se baseou, também, no discurso de que o município perdeu espaço no cenário econômico estadual. O que será feito para mudar essa realidade?
Murilo - Falamos muito na retomada econômica do município e esse é um dos desafios que temos e vamos encarar de imediato. Várzea Grande pode ser um atrativo para que mais empresas venham se instalar e gerar emprego e renda na cidade. É isso o que pretendemos e, inclusive, já estamos mantendo contatos com vários empresários no sentido de realmente promover essa retomada.
A Gazeta - O senhor não fez ainda nenhuma avaliação pública da eleição. Qual a sua opinião do desempenho dos adversário?
Murilo - Eles tiveram uma troca de candidatos e isso, com certeza, gerou um fato novo. Nos preocupou um pouco mais, mas nunca deixamos de acreditar na vitória. Só lamentemos a maneira como a campanha se comportou no primeiro momento e no segundo momento. Tivemos, primeiramente, uma campanha de respeito e, no segundo momento uma campanha um tanto quanto de baixaria.
A Gazeta - Lhe surpreendeu a vitória apertada em relação ao segundo candidato?
Murilo - Surpreendeu. Nós tínhamos informações de uma eleição bem mais tranquila.
Murilo Domingos - As primeiras medidas já estão acontecendo. Indicamos para o prefeito Jaime Campos a equipe de transição e, a partir da semana que vem, vamos acompanhar de perto o andamento da administração atual. Queremos coletar o máximo de dados e fazer o possível para que se evite a perda de tempo. E é exatamente para isso é que serve a equipe de transição. Mas acredito, no entanto, que não serão todas as informações utilizadas. Teremos informações superficiais. Para tomar pé de tudo será preciso assumir em janeiro.
A Gazeta - Mas pelo o que já é público, o que o senhor espera herdar?
Murilo - Segundo o próprio prefeito Jaime, ele quer entregar até 31 de janeiro a prefeitura saneada. Todas as contas serão pagas, salários, 13º, enfim, tudo em dia. Eu espero que isso aconteça e que o município tenha realmente condições para isso. A partir daí vamos, juntamente com os nossos companheiros, indicar o secretariado e programar o que já podemos fazer no primeiro dia de administração.
A Gazeta - Uma auditoria nas contas da Prefeitura será necessária?
Murilo - Espero que não, mas se for preciso tem que acontecer.
A Gazeta - E o seu secretariado?
Murilo - Não vamos ter nenhuma dificuldade para montar a equipe. Temos um quadro bom e estamos analisando o perfil certo para cada função. Queremos acertar ao máximo nesse sentido. Dentro de pouco tempo, já teremos alguns nomes para anunciar.
A Gazeta - O que já está definido?
Murilo - Totalmente definido não tem nada, mas tem muita coisa bem encaminhada.
A Gazeta - O seu irmão, atual vice-prefeito Toninho Domingos, também participa da gestão?
Murilo - Pode participar e pode não participar. Não definimos ainda.
A Gazeta - A nomeação dele acarreta em algum desgaste?
Murilo - Acredito que não. Quem chega para trabalhar não causa nenhum problema.
A Gazeta - Como será tratado o aglomerado urbano?
Murilo - Já no primeiro dia, e aí que entra a sua primeira pergunta, vamos sentar com o prefeito de Cuiabá e fazer a grande parceria para formar o aglomerado urbano.
A Gazeta - O resultado da eleição em Cuiabá vai influenciar essa discussão, já que o senhor declarou apoio ao candidato Alexandre?
Murilo - Nessa discussão, não. Vamos discutir com o prefeito eleito todas as áreas do aglomerado urbano, principalmente as mais necessitadas.
A Gazeta - O segundo turno de Cuiabá vai interferir também no secretariado?
Murilo - Não.
A Gazeta - Vitória do Alexandre seria melhor para o aglomerado urbano?
Murilo - A vitória dele seria um grande avanço porque teríamos o governo federal mais perto das administrações. Eu vejo desta maneira. As portas em Brasília estarão ainda mais abertas porque o Alexandre é PT e é governo federal. E acredito que para reivindicar recursos será mais fácil também.
A Gazeta - E com governador Blairo Maggi (PPS) como será a relação?
Murilo - Fizemos uma visita de cortesia mas já comentei com ele a parceria que vamos precisar. Esse foi um dos argumentos da nossa campanha, ou seja, que o governo do Estado já é um grande parceiro hoje e com a nossa eleição, eu sendo do mesmo partido que ele, isso iria se fortalecer. E isto se confirmou agora. Teremos respaldo maior para a nossa administração.
A Gazeta - O prefeito Jaime Campos sancionou um projeto de lei que faz com que ele nomeie o futuro procurador-geral do município. Qual sua avaliação disso? A sua equipe pretende recorrer à justiça para mudar esse quadro?
Murilo - O que eu fiquei sabendo é que o procurador seria escolhido na própria Procuradoria, mas tenho informações de que essa lei é inconstitucional e não terá validade.
A Gazeta - Quem deve indicar o seu procurador?
Murilo - Defendo que prevaleça o sistema anterior, ou seja, o prefeito eleito indica.
A Gazeta - Como será sua relação com a Câmara? O prefeito Jaime diz que a maioria dos eleitos é do grupo de oposição...
Murilo - Eu não vejo dessa maneira. Da minha parte, eu vou procurar ter o melhor relacionamento porque o objetivo deles é o mesmo que o nosso: atender a população.
A Gazeta - Na sua opinião, o grupo do prefeito tem que contar com o presidente da Casa ou isso não tem importância?
Murilo - Acredito que devemos ter um relacionamento amplo. Vejo uma câmara eclética e um consenso seria o ideal para todos.
A Gazeta - Então, o presidente pode ser do seu grupo ou do Jaime?
Murilo - Exatamente, pode ser mesclado.
A Gazeta - Como poderá ser classificada a sua administração? Será de continuidade ou renovação?
Murilo - Não digo que será de continuidade, mas vamos respeitar o que aconteceu de bom para o município e procurar fazer tudo o que a atual administração deixou de atender.
A Gazeta - Na sua avaliação, houve mais acertos ou erros?
Murilo - Avaliar, para mim, é complicado. Eu acredito que o atual prefeito procurou fazer o melhor.
A Gazeta - Depois da eleição da Mesa Diretora da Câmara, qual será o próximo projeto político do seu grupo?
Murilo - Vamos começar a discutir o fato de que Várzea Grande precisa ter um número maior de deputados estaduais. Temos condições para isso. Hoje, veja bem, Rondonópolis tem dois federais e cinco estaduais. É um município politizado e tem demonstrado isso em várias eleições. Nós queremos isso também para Várzea Grande. Deveríamos ter pelo menos um federal e até três estaduais. Vamos trabalhar para isso.
A Gazeta - Quem seria, hoje, o candidato a deputado federal pelo seu grupo?
Murilo - Não temos ainda nenhum nome.
A Gazeta - E estadual?
Murilo - Para estadual temos vários. Tem o Benedito Pinto (PSDB), o (vice-prefeito) Nico Baracat (PSB), os próprios deputados que ajudaram durante a nossa campanha, entre outros.
A Gazeta - A sua campanha se baseou, também, no discurso de que o município perdeu espaço no cenário econômico estadual. O que será feito para mudar essa realidade?
Murilo - Falamos muito na retomada econômica do município e esse é um dos desafios que temos e vamos encarar de imediato. Várzea Grande pode ser um atrativo para que mais empresas venham se instalar e gerar emprego e renda na cidade. É isso o que pretendemos e, inclusive, já estamos mantendo contatos com vários empresários no sentido de realmente promover essa retomada.
A Gazeta - O senhor não fez ainda nenhuma avaliação pública da eleição. Qual a sua opinião do desempenho dos adversário?
Murilo - Eles tiveram uma troca de candidatos e isso, com certeza, gerou um fato novo. Nos preocupou um pouco mais, mas nunca deixamos de acreditar na vitória. Só lamentemos a maneira como a campanha se comportou no primeiro momento e no segundo momento. Tivemos, primeiramente, uma campanha de respeito e, no segundo momento uma campanha um tanto quanto de baixaria.
A Gazeta - Lhe surpreendeu a vitória apertada em relação ao segundo candidato?
Murilo - Surpreendeu. Nós tínhamos informações de uma eleição bem mais tranquila.
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A Gazeta
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