Bertin rebate crítica de petista e diz que TRE tem respaldo da sociedade

“A sociedade mato-grossense é a principal testemunha da lisura, da honestidade, da transparência e da determinação da Justiça Eleitoral na condução das eleições em nosso Estado. Não será, portanto, o sr. Luiz Eduardo Rodrigues Greenhalgh, em sede deste ou daquele caso, cujo mérito não posso entrar porque ainda passível de julgamento, que irá ferir a imagem do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso. O nosso trabalho, conhecido e amplamente acompanhado e fiscalizado pela Imprensa, responde à insinuação maldosa e irresponsável lançada contra o TRE”. Dessa forma reagiu o presidente do TRE/MT, desembargador Flávio Bertin, à declaração do deputado federal Greenhalgh (SP), que em entrevista para a imprensa acusou a Justiça Eleitoral mato-grossense de ser tendenciosa.

De acordo com o presidente, embora questione julgamentos feitos por juízes e até pela Corte Eleitoral Estadual, o petista em nenhum momento apresentou alguma reclamação formal, seja na Corregedoria ou diretamente na Presidência. Também assim nunca o fizeram os dirigentes municipais ou regionais, disse Bertin. “O TRE/MT está e sempre esteve com portas abertas para receber todos os representantes de partidos políticos, seja com reclamações, denúncias ou sugestões. Foi com esse espírito que hoje mesmo recebi parlamentares e dirigentes petistas”, completou o presidente.

Para Bertin, pode até ter procedência a ponderação dos petistas relativa a análise de algum processo, mas para isso existem as instâncias superiores. “Se não concordam com decisões de algum juiz, existe a hipótese de recurso ao TRE e também ao TSE. Assim é feita a Justiça. “De nada adianta ficar lançando acusações sem ter coragem de colocar no papel a reclamação”, enfatizou.

Flávio Bertin lembrou ainda que não é o Tribunal de outro Estado, mas sim o de Mato Grosso que fez uma ampla campanha de combate a boca de urna e compra de votos, assim como também é do TRE/MT que, em menos de 30 dias da realização do segundo turno, analisando processos sem paixão ou tendência, cassou três prefeitos eleitos. “E muitos outros processos serão julgados com o mesmo rigor, pois desde o começo os juízes foram orientados para fazer valer a legislação, doa a quem doer”, completou.