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Politica Brasil
Sábado - 30 de Outubro de 2004 às 10:06
Por: Anderson Pinho

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O candidato a prefeito de Cuiabá, Alexandre Cesar (PT), acusou ontem as Justiças Eleitoral e Comum de censura prévia e tratamento diferenciado. Ele levantou suspeitas quanto à lisura do pleito de amanhã, considerando as negativas recebidas às representações e pedidos de direito de resposta movidos pela sua coligação contra ataques recebidos na propaganda eleitoral na TV do adversário Wilson Santos.

As críticas foram feitas pela manhã em entrevista à Rádio CBN Cuiabá, uma das empresas do Grupo Gazeta de Comunicação. No dia anterior, o entrevistado foi Wilson, mesmo dia em que a Justiça Eleitoral vetou a utilização da imagem do tucano e do ex-governador Dante de Oliveira (PSDB) na propaganda do petista. No horário eleitoral de quinta-feira à noite, partes do programa de Alexandre foram suspensas pela Justiça.

"Nos causa estranheza que ao mesmo tempo sofrendo ataques pessoais como sofri - à minha honra pessoal, à da minha família e dos amigos que estão comigo -, não tive oportunidade, através da Justiça, de conseguir direito de resposta. Fui caluniado, difamado pelo adversário e por aqueles que estavam com ele no programa eleitorado. E não tive direito por parte da Justiça de me defender". Alexandre insinua favorecimento ao candidato adversário ao dizer que a maioria das representações de Santos foi acolhida. "Usei do meu programa para fazer isso e mesmo assim fui censurado previamente pela Justiça no meu programa eleitoral. Todas as minhas representações contra o adversário foram negadas pela Justiça. E a grande maioria, a maioria absoluta das representações dele (Wilson), absurdas, fazendo censura prévia, foram aceitas pela Justiça Eleitoral, inclusive pela Justiça Comum".

Por esse motivo, o petista disse estar preocupado com a condução do processo eleitoral, haja vista o posicionamento da Justiça em relação aos pleitos jurídicos de sua coligação. "Está havendo tratamento diferenciado, o que nos preocupa muito, porque é a mesma Justiça que vai presidir o pleito, que vai coordenar a coleta e apuração dos votos. Estamos muito preocupados. Estamos nos mobilizando, buscando recorrer e levar ao conhecimento de todos os níveis da justiça brasileira o que está acontecendo em Cuiabá e Mato Grosso".




Fonte: Gazeta Digital

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