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Economia
Sábado - 30 de Outubro de 2004 às 07:58

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O presidente do Sistema Sicredi/MT, João Spenthof destaca que se fosse em bancos, todo esse volume nomeado como "sobras pelas cooperativas", iriam para outro lugar e ficariam nas mãos de um grupo. "Ou seja, iriam embora de Mato Grosso, neste ano, cerca de R$ 28 milhões, volume cerca de 25% acima, do contabilizado e repartido ano passado". Nas cooperativas o que sobra é rateado e reaplicado para novos investimentos e financiamentos, com o objetivo de ampliar a carteira de crédito e de cooperados.

Spenthop esclarece que da sobra bruta são extraídos 45% que vão para um fundo de reserva - para ampliação dos serviços - e 5% para um fundo educacional e social de cada cooperativa, para ser utilizado em treinamentos, palestras, eventos, reuniões e organização do quadro social.

Das 17 cooperativas que formam o Sicredi em Mato Grosso, 15 são rurais. AS 100 unidades do Sistema estão presentes em 90 municípios e a expectativa para este ano é passar de 70 mil associados para 75 mil, um incremento na carteira de cooperados de 35%.

Em Mato Grosso o Sistema gera mais de mil empregos diretos e outros 500 se levar em consideração conselheiros, dirigentes e líderes de núcleos, com mais 500 pessoas.

MAIS AMPLA - O presidente destaca que a maior parte das suas integradas está se transformando em cooperativas de crédito de livre adesão. "A primeira a ampliar seu leque foi a Sicredi Empreendedores", destaca.

Segundo Spenthof outros projetos estão no Banco Central para análise e que no prazo de um ano todas as 17 serão de livre adesão.

"Uma reivindicação do setor cooperativista, para ampliar o leque de pessoas atendidas, para haver mais alternativas de serviços financeiros para a população, como por exemplo, operações via Fundos Constitucionais e consórcio, este último já para 2005"

Spenthof completa que "esta variedade na formação das cooperativas dá uma segurança incrível no mercado, pois com atividades distintas, quando uma vai pior que as outras, o sistema permanece confiável e sólido, minimizando os efeitos da sazonalidade de algumas atividades", justifica.

A meta do Sicredi/MT é aumentar a tomada de financiamentos, ampliar convênios para o recebimentos de contas, mas fundamentalmente, crescer em 40% a carteira de seguros, "operação muito vantajosa nas cooperativas, porque não há corretoras entre o agente financeiro e a companhia de seguros", frisa Spenthof.

Um dos destaques do presidente é a implantação da poupança Rural. "Como qualquer caderneta de poupança, com rendimentos de TR + 6% ao ano, o poupador tem a certeza de que a sua aplicação está gerando na sua riqueza na sua cidade, para o desenvolvimento local, algo inédito. Por exemplo, as poupanças rurais de Sorriso, vão beneficiar o desenvolvimento desta cidade e assim sucessivamente", explica.

Em todo País o sistema possui um patrimônio de R$ 700 milhões e 10 mil colaboradores.




Fonte: Diário de Cuiabá

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