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Politica Brasil
Segunda - 25 de Outubro de 2004 às 06:38
Por: Severino Motta

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A prefeita eleita do município de Dom Aquino, Maria José Borges, do PMDB, rebateu ontem as acusações de que sua coligação teria comprado votos para vencer o candidato do PPS, Eduardo Zeferino.

Segundo ela, a acusação é falsa e é toda baseada em depoimentos de eleitores humildes do próprio candidato do PPS, que vão se surpreender quando descobrirem que, devido às declarações, eles também poderão ser acusados de crime eleitoral.

Maria José esteve na redação desta Folha em companhia de seu filho Brasiliano Brasil Borges, e disse que quem realmente abusou do poder econômico na disputa pela prefeitura foi o seu adversário, Zeferino.

“Ele chegou a cerca de cinco anos na cidade com muito dinheiro e passou a patrocinar qualquer tipo de evento, sempre dizendo que queria ser prefeito. Até uma viajem para Bahia, num ônibus de sua propriedade, ele bancou para algumas famílias da cidade”, disse.

Segundo a prefeita eleita, sua coligação já protocolou quatro representações contra Zeferino. Uma delas diz que o candidato "usou da máquina pública estadual, aparecendo numa carreata com tratores do Fethab (Fundo Estadual de Transporte e Habitação)".

"Não sei como ele convenceu os motoristas dos tratores a ir com eles, mas o fez e alegou que ele sendo o candidato do governador, só ele seria capaz de trazer obras para a cidade", revelou.

Essa representação traz inclusive fotografias destes tratores na carreata, as fotos foram apresentadas para a reportagem.

Outra representação trata da compra de votos e é feita a partir de um boletim de ocorrência da Polícia Militar. Ela traz também fotos e imagens em vídeo do candidato do PPS abastecendo carros e motos num dos postos de gasolina da cidade.

Acusação

Outras duas representações, que assim como as demais, segundo a prefeita eleita, foram protocoladas na 12º zona eleitoral, acusam a coligação de Zeferino de passar um abaixo-assinado pela cidade contendo o nome do juiz da 12º zona e alegando que o mesmo é passado a seu mando, dizendo que se quatro mil assinaturas fossem alcançadas a prefeita não tomaria posse.

“O Zeferino está promovendo uma série de ações para desestabilizar a cidade e tenta comover as pessoas para fazer pressão em cima da Justiça Eleitoral. Eu, que já fui duas vezes vereadora e duas vezes vice-prefeita, era chamada de ‘véia’ por sua coligação”, finalizou.




Fonte: Folha do Estado

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